COLUNISTA DA FOLHA

Ninguém aguentava mais. Já fazia dois anos que a escola francesa de culinária Le Cordon Bleu anunciara sua chegada ao Brasil. Desde 1998, os aspirantes a chef de cozinha do país sabiam que Brasília sediaria uma unidade da mais prestigiada escola de cozinha do mundo. A reação foi imediata: mais de 2.000 pessoas fizeram sua pré-inscrição no curso.
Mas é só agora que, a partir de 1º de novembro, as aulas começarão. Mas não é ainda o curso pleno, espelhado naquele da França, que custa fortunas e vem seduzindo personagens como Sabrina (na primeira versão do filme) desde 1895. O ciclo completo de formação Le Cordon Bleu, de dois anos, voltado a profissionais de alto coturno, começa apenas no ano que vem, quando estiverem prontas as mega (e atrasadas) instalações no campus da Universidade de Brasília.
O que tem início agora é um ciclo de aulas para gourmets, ministradas de forma mais simples. Serão aulas com temas que podem ser esgotados neles mesmos. Três grandes áreas serão cobertas: cozinha e pâtisserie francesas, mediterrâneas e "fusion", com aulas todos os dias. Cada aula, demonstrativa, terá três horas de duração, com degustação dos pratos no final.
Elas serão ministradas pelos chefs de cozinha Patrick Martin (presidente da Cordon Bleu no Brasil), Dominique Guérin e Eduardo Camargo. O simples anúncio da organização desses cursos, um mês atrás, levou à pré-inscrição de 900 possíveis alunos. A implantação da escola Le Cordon Bleu em Brasília é fruto de uma parceria com a Universidade de Brasília e o Instituto Gastronômico Brasileiro, entidade animada pela associação de restaurantes de lá. As atividades da escola começam a acontecer na unidade da escola instalada no Lago Sul. Os cursos completos serão ministrados nas instalações do campus da universidade. (JM)

Escola: Le Cordon Bleu
Informações: tel. 0/xx/61/307-2010



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