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música
Shows não põem fim a recesso de Hermanos
Separados desde 2007, músicos dizem que retomarão projetos individuais após apresentações em Itu e no Nordeste
Banda tocará no sábado o mesmo repertório do festival Just a Fest, de 2009, com sucessos e músicas do disco "4"
MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO
Não é bem esta a frase que
a legião de fãs do Los Hermanos gostaria de ler, mas os
músicos do grupo garantem:
os shows que eles fazem nos
próximos dias não têm nada
a ver com um possível fim do
tal recesso que a banda começou em abril de 2007,
após a turnê do disco "4".
Marcadas para este mês
-primeiro, no SWU Festival,
em Itu (SP), no sábado; depois, por capitais do Nordeste: em 15/10, em Recife, em
16/10, no Ceará e em 17 e 18/
10 em Salvador, todos com
ingressos esgotados-, as
apresentações são, segundo
os integrantes, eventos isolados. E não significam retomada das atividades.
Quem responde à imprensa a respeito dos shows são o
baterista Rodrigo Barba e o
tecladista Bruno Medina.
Medina conta que a ideia
inicial era a de fazer apenas
dois shows para convidados,
em Recife e Salvador.
No entanto, o convite que
haviam recebido de um produtor não se concretizou.
Eles resolveram, então, bancar as apresentações já anunciadas e chegaram a essas
cinco datas.
"A princípio, depois do dia
18 [de outubro, data do último show no Nordeste], cada
um volta integralmente para
seus projetos atuais", afirma
o tecladista.
"A ideia é essa mesmo: fazer esses cinco shows e:
"Tchau, até daqui a pouco'",
confirma Barba. "A gente só
não tem como prever quando
será esse "daqui a pouco"."
Marcelo Camelo e Rodrigo
Amarante, vocalistas, guitarristas e compositores da banda, continuam envolvidos
com projetos individuais.
O primeiro vive em Nova
York e o segundo se divide
entre Rio e São Paulo.
PORTA ABERTA
O repertório ensaiado para
a pequena turnê repete quase à risca aquele mostrado
em 2009, no festival Just a
Fest e é formado por canções
do álbum "4" mais alguns
sucessos do Los Hermanos.
Naquela ocasião, a banda
topou quebrar o recesso para
apresentações em São Paulo
e no Rio, abrindo para a banda alemã Kraftwerk e para a
inglesa Radiohead.
"Ali, a possibilidade de estar junto de nossas bandas
preferidas foi fundamental
para a delicada decisão de
reunir o grupo", diz Medina.
"A partir dessa experiência,
percebemos como era importante emocionalmente para
cada um de nós manter essa
porta aberta, ainda que não
se saiba por quanto tempo."
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