DA REPORTAGEM LOCAL

"Só as Mulheres e as Baratas Sobreviverão". Parece uma profecia de Nostradamus, mas se trata apenas do título do novo livro de Claudia Tajes (L&PM, 128 págs., R$ 28).
É uma brincadeira divertida com o encontro de uma mulher amedrontada ao ver uma barata sobre o seu único vestido.
Pelada, com apenas uma toalha sobre o corpo, ela passa a noite acordada discutindo com o inseto sobre o pretendente que não liga para ela nem vem salvá-la, suas escolhas amorosas e a fobia de baratas. Falando sozinha, talvez? Pode ser, mas não há terapia melhor.
De uma forma bem-humorada, menciona até as similaridades com Clarice Lispector. "O que ela fez com densidade e drama, fiz sem nenhuma das duas coisas ou pretensão."
A ideia surgiu de uma conversa entre ela, Maria Luiza Mendonça e Chris Riera. Para o deleite do(a) leitor(a), ela expandiu o papo e criou essa história descompromissada. (LVR)


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