São Paulo, sexta-feira, 08 de fevereiro de 2002

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MÔNICA BERGAMO

Ponto cruz

Enrique Iglesias, presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), vai escolher pessoalmente as lembrancinhas que serão distribuídas aos convidados VIP da reunião anual do órgão. O encontro será em Fortaleza, em março. Iglesias pediu que fossem enviadas a Washington amostras das rendas destinadas aos convivas do jantar oficial. FHC estará presente.

A escolha da sede não foi opção do anfitrião, o ministro cearense Martus Tavares. O BID, que já colocou US$ 20 bilhões no país, destina ao Nordeste a maior parte de seus investimentos sociais e em turismo. E queria simbolizar essa foco em sua terceira reunião no Brasil. A Embratur descobriu que, entre as nove capitais da região, Fortaleza dispõe da melhor estrutura para receber os cinco mil convidados. O evento custará cerca de R$ 8,3 milhões.

SAMBA NO PÉ
Serra está em São Paulo. Passará o Carnaval escrevendo seus próximos discursos: despedida do Ministério da Saúde, retorno ao Senado e formalização da candidatura presidencial.

JULIO VERNE
O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, vai ao Timor Leste. Visitará os programas de formação de mão-de-obra que o Sesi mantém no país.

NUVEM
Reunido com sindicalistas, o governador Alckmin estava exultante com a prisão dos sequestradores de Olivetto. E afirmou: "As cadeias de São Paulo são tão seguras que, para sair, só de helicóptero". Todo mundo entendeu como piada.

GAVETA
Há oito meses o STJ despachou para o Ministério Público o processo do desembargador Augusto Lopes, do Piauí, acusado de tráfico de influência e corrupção. O caso está com o subprocurador Eitel Pereira, que promete parecer para este mês.

RIDER
Seis ex-diretores da Câmara dos Deputados cobraram do órgão pagamento de férias vencidas há até 20 anos. Conforme orientação do TCU, levaram só o correspondente aos últimos cinco anos. A lei diz que os trabalhadores não podem passar mais de dois anos sem descanso. No caso, caberia aos próprios diretores declararem-se fora de serviço.

DUAS RODAS
O empresário João Paulo Diniz está preparando para 2003 a Extra Distance, uma prova de ciclismo de Fortaleza a São Paulo. O projeto piloto é neste ano.

Enquanto a competição não chega, João Paulo passa o Carnaval esquiando em Aspen com Luciano Huck, Paulo Lima e Jéssica Silva.

CEREJA
Daniela Escobar, a Maysa de "O Clone" e mulher de Jayme Monjardim, diretor da mesma novela, entrou para o casting da Ford Celebrities -ao lado de Maria Fernanda Cândido.

BATUQUE
É quase certa a vinda do piloto italiano Giancarlo Fisichella para o camarote de Daniela Mercury, em Salvador.

bergamo@folhasp.com.br

ANDRÉA MICHAEL (INTERINA)
Com LUCIANA COSTA e NATASHA S. NOVAK

CURTO-CIRCUITO

A mostra "As Bienais" será inaugurada dia 15 de fevereiro no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A exposição apresentará 25 cartazes das edições passadas.
A banda Nikita Martini Club se apresenta no Supremo Musical nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro. No cardápio musical, clássicos da era dourada do swing dos anos 40.
O ator Paulo Betti estréia na peça "O Homem que Viu o Disco Voador", dia 22 de fevereiro, no teatro Augusta, em São Paulo.
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo está com as inscrições abertas para a masterclass que o pianista norte-americano Stephen Kovacevich realiza no dia 29 de março, às 14h, no palco da Sala São Paulo.

BATE-BOLA

Rosinha e Bolinha na área

Monique Cabral/Folha Imagem
Numa tarde ensolarada, Rosinha, secretária de Ação Social do Estado do Rio, faz pose na sacada do Palácio das Laranjeiras


Rosângela Matheus é o principal cabo eleitoral do marido, o governador do Rio, Anthony Garotinho. Rosinha, como é conhecida, quer ver Bolinha -como ela o chama- no Planalto. Gosta de spa e pintura. Mas é dura nas críticas. Diz que a candidatura de Roseana é para negociar e que Serra tenta se apresentar como oposição. Às vésperas de embarcar para a Europa com o marido, a trabalho, Rosinha concedeu a seguinte entrevista:

Folha - Como deve ser uma mulher de político?
Rosinha -
Cada um tem seu jeito. Eu acompanho meu marido e, assim, trabalho pela população.

Folha - A senhora acredita na vitória do governador?
Rosinha -
Ele tem 86% de aprovação. Não significa que ganhe, mas está no caminho.

Folha - E Roseana, Serra?
Rosinha -
Ela não será candidata. Isso é para negociar. Os indigentes do Maranhão aparecerão nos debates. Mais de 60% das casas não têm banheiro. Na propaganda, tudo é bonito. Serra agora quer ser oposição ao FHC. Quem não assume o que é -e ele é governo- não pode ser candidato a presidente.

Folha - A senhora vai se candidatar ao governo do Rio?
Rosinha -
Estou pensando. Meu marido pode ser presidente. Se me candidatar, pago um preço na família. Se não, o preço será político. Ele precisa de palanque no Rio.

Folha - Qual sua loja preferida para roupas?
Rosinha -
Há dez anos compro roupa de uma amiga, em Campos. Mas não só dela.

Folha - E na Daslu?
Rosinha -
Não conheço, mas tenho vontade. Falta tempo.


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