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MÔNICA BERGAMO
Ponto cruz
Enrique Iglesias, presidente
do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento),
vai escolher pessoalmente as
lembrancinhas que serão distribuídas aos convidados VIP da
reunião anual do órgão. O encontro será em Fortaleza, em
março. Iglesias pediu que fossem enviadas a Washington
amostras das rendas destinadas
aos convivas do jantar oficial.
FHC estará presente.
A escolha da sede não foi opção do anfitrião, o ministro cearense Martus Tavares. O BID,
que já colocou US$ 20 bilhões
no país, destina ao Nordeste a
maior parte de seus investimentos sociais e em turismo. E queria simbolizar essa foco em sua
terceira reunião no Brasil. A
Embratur descobriu que, entre
as nove capitais da região, Fortaleza dispõe da melhor estrutura para receber os cinco mil convidados. O evento custará cerca
de R$ 8,3 milhões.
SAMBA NO PÉ
Serra está em São Paulo. Passará o Carnaval escrevendo seus
próximos discursos: despedida
do Ministério da Saúde, retorno
ao Senado e formalização da
candidatura presidencial.
JULIO VERNE
O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, vai ao Timor Leste. Visitará os programas de formação de mão-de-obra que o
Sesi mantém no país.
NUVEM
Reunido com sindicalistas, o
governador Alckmin estava
exultante com a prisão dos sequestradores de Olivetto. E afirmou: "As cadeias de São Paulo
são tão seguras que, para sair, só
de helicóptero". Todo mundo
entendeu como piada.
GAVETA
Há oito meses o STJ despachou para o Ministério Público
o processo do desembargador
Augusto Lopes, do Piauí, acusado de tráfico de influência e corrupção. O caso está com o subprocurador Eitel Pereira, que
promete parecer para este mês.
RIDER
Seis ex-diretores da Câmara
dos Deputados cobraram do órgão pagamento de férias vencidas há até 20 anos. Conforme
orientação do TCU, levaram só
o correspondente aos últimos
cinco anos. A lei diz que os trabalhadores não podem passar
mais de dois anos sem descanso. No caso, caberia aos próprios diretores declararem-se
fora de serviço.
DUAS RODAS
O empresário João Paulo Diniz está preparando para 2003 a
Extra Distance, uma prova de
ciclismo de Fortaleza a São Paulo. O projeto piloto é neste ano.
Enquanto a competição não
chega, João Paulo passa o Carnaval esquiando em Aspen com
Luciano Huck, Paulo Lima e
Jéssica Silva.
CEREJA
Daniela Escobar, a Maysa de
"O Clone" e mulher de Jayme
Monjardim, diretor da mesma
novela, entrou para o casting da
Ford Celebrities -ao lado de
Maria Fernanda Cândido.
BATUQUE
É quase certa a vinda do piloto
italiano Giancarlo Fisichella para o camarote de Daniela Mercury, em Salvador.
bergamo@folhasp.com.br
ANDRÉA MICHAEL (INTERINA)
Com LUCIANA COSTA e NATASHA S. NOVAK
CURTO-CIRCUITO
A mostra "As Bienais" será inaugurada dia 15 de fevereiro no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A exposição
apresentará 25 cartazes das edições passadas.
A banda Nikita Martini Club se apresenta no Supremo Musical nos
dias 14, 15 e 16 de fevereiro. No cardápio musical, clássicos da
era dourada do swing dos anos 40.
O ator Paulo Betti estréia na peça "O Homem que Viu o Disco
Voador", dia 22 de fevereiro, no teatro Augusta, em São Paulo.
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo está com as inscrições
abertas para a masterclass que o pianista norte-americano
Stephen Kovacevich realiza no dia 29 de março, às 14h, no
palco da Sala São Paulo.
BATE-BOLA
Rosinha e Bolinha na área
Monique Cabral/Folha Imagem
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Numa tarde ensolarada, Rosinha, secretária de Ação Social do Estado do Rio, faz pose na sacada do Palácio das Laranjeiras |
Rosângela Matheus é o
principal cabo eleitoral do
marido, o governador do
Rio, Anthony Garotinho.
Rosinha, como é conhecida, quer ver Bolinha -como ela o chama- no Planalto. Gosta de spa e pintura. Mas é dura nas críticas.
Diz que a candidatura de
Roseana é para negociar e
que Serra tenta se apresentar como oposição. Às vésperas de embarcar para a
Europa com o marido, a
trabalho, Rosinha concedeu a seguinte entrevista:
Folha - Como deve ser uma
mulher de político?
Rosinha - Cada um tem seu
jeito. Eu acompanho meu
marido e, assim, trabalho pela população.
Folha - A senhora acredita
na vitória do governador?
Rosinha - Ele tem 86% de
aprovação. Não significa que
ganhe, mas está no caminho.
Folha - E Roseana, Serra?
Rosinha - Ela não será candidata. Isso é para negociar.
Os indigentes do Maranhão
aparecerão nos debates. Mais
de 60% das casas não têm banheiro. Na propaganda, tudo
é bonito. Serra agora quer ser
oposição ao FHC. Quem não
assume o que é -e ele é governo- não pode ser candidato a presidente.
Folha - A senhora vai se candidatar ao governo do Rio?
Rosinha - Estou pensando.
Meu marido pode ser presidente. Se me candidatar, pago um preço na família. Se
não, o preço será político. Ele
precisa de palanque no Rio.
Folha - Qual sua loja preferida para roupas?
Rosinha - Há dez anos compro roupa de uma amiga, em
Campos. Mas não só dela.
Folha - E na Daslu?
Rosinha - Não conheço, mas
tenho vontade. Falta tempo.
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