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Luz do dia marcou escola
da Reportagem Local
A luminosidade natural do dia e
a maneira como ela se transforma
no decorrer da jornada e das estações do ano foram obsessões para
grande parte dos impressionistas,
além de características marcantes
do movimento.
As mudanças de luz obrigaram
os artistas -recém-saídos de seus
ateliês- a pintar com mais rapidez, sem se preocupar com o acabamento preciso do trabalho.
É possível dizer que o clima é o
protagonista de muitas telas impressionistas e que Cézanne foi,
entre os artistas do movimento,
um dos que se debruçou com mais
afinco sobre essa temática, ao retratar a montanha de Santa Vitória
por mais de 60 vezes, a partir de
1878, durante 30 anos.
As mudanças climáticas e seus
reflexos nas pinturas impressionistas são o tema de um pequeno e
belo volume lançado recentemente pela editora Melhoramentos.
"Os Impressionistas e as Estações do Ano" (R$ 27,50) traz ótimas reproduções coloridas de telas
acompanhadas por textos de autores da época, como Émile Zola, ou
textos e poesias de autores alheios
ao movimento, como Rainer Maria Rilke e Cesário Verde.
Uma estação em particular, o inverno, é o tema de uma mostra em
cartaz no Museu de Arte do Brooklin, em NY. "Impressionistas no
Inverno: Efeitos da Neve" apresenta mais de 60 telas com cenas invernais de pintores como Monet,
Renoir e Gauguin.
(CF)
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