São Paulo, segunda-feira, 08 de julho de 2002

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Exposição rejeita cenografia

DO ENVIADO AO RIO

Ao buscar contextualizar a arte nas últimas cinco décadas, "Caminhos do Contemporâneo" faz um balanço crítico do período.
No catálogo, que será lançado em setembro, os consultores da mostra apresentam uma lista das exposições mais importantes para cada década. Nos 90, a missão ficou a cargo de Tadeu Chiarelli: "Acredito pouco na exposição entendida como mero evento de mídia -como aconteceu muito no Brasil na última década". O curador aponta como mais importantes mostras periódicas a Bienal de São Paulo, a Bienal do Mercosul, o Panorama da Arte Contemporânea do MAM-SP, o Salão Nacional do Rio e o Salão da Bahia.
Não há cenografia na mostra. "Vivemos num período de mostras blockbusters que estão acima do circuito. Nossa intenção foi organizar a exposição sem apelar para cenários, ressaltando a obra", afirma Lauro Cavalcanti.
Na mostra a contextualização é realizada em seu início com uma linha do tempo ilustrada com os fatos mais importantes ocorridos nas cinco décadas abarcadas.
Em cada segmento há uma sala que apresenta documentos e imagens da época, resultado de pesquisa coordenada por Mônica Kornis, do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas. "Exibimos mais de 400 documentos, de publicações a registros em vídeo. Uma das raridades na exposição é o primeiro curta de Glauber Rocha, "O Pátio", de 1959", afirma Kornis.



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