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Exposição rejeita cenografia
DO ENVIADO AO RIO
Ao buscar contextualizar a arte
nas últimas cinco décadas, "Caminhos do Contemporâneo" faz
um balanço crítico do período.
No catálogo, que será lançado
em setembro, os consultores da
mostra apresentam uma lista das
exposições mais importantes para cada década. Nos 90, a missão
ficou a cargo de Tadeu Chiarelli:
"Acredito pouco na exposição entendida como mero evento de mídia -como aconteceu muito no
Brasil na última década". O curador aponta como mais importantes mostras periódicas a Bienal de
São Paulo, a Bienal do Mercosul, o
Panorama da Arte Contemporânea do MAM-SP, o Salão Nacional do Rio e o Salão da Bahia.
Não há cenografia na mostra.
"Vivemos num período de mostras blockbusters que estão acima
do circuito. Nossa intenção foi organizar a exposição sem apelar
para cenários, ressaltando a
obra", afirma Lauro Cavalcanti.
Na mostra a contextualização é
realizada em seu início com uma
linha do tempo ilustrada com os
fatos mais importantes ocorridos
nas cinco décadas abarcadas.
Em cada segmento há uma sala
que apresenta documentos e imagens da época, resultado de pesquisa coordenada por Mônica
Kornis, do Centro de Pesquisa e
Documentação da Fundação Getúlio Vargas. "Exibimos mais de
400 documentos, de publicações a
registros em vídeo. Uma das raridades na exposição é o primeiro
curta de Glauber Rocha, "O Pátio",
de 1959", afirma Kornis.
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