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Solondz e Gitai levam sexo à tela de Veneza
DA REDAÇÃO
O diretor norte-americano
Todd Solondz está acostumado a
fazer a audiência se contorcer
com seus filmes chocantes e perversamente divertidos. "Palindromes", que estreou ontem no
Festival de Veneza, não é exceção.
O drama conta a história de Aviva, uma garota de 12 anos grávida,
que foge de casa quando seus pais
a forçam a abortar. Em uma aventura do tipo "Alice no País das
Maravilhas", Aviva descobre um
mundo cheio de desajustados, incluindo um caminhoneiro pedófilo e uma família de deficientes
cristãos cuja missão de vida é lutar contra os pró-aborto.
"É possível que as pessoas saiam
do meu filme falando sobre ele em
termos da "questão" que levanta,
mas esse não é um filme de "questões'", escreveu Solondz.
O israelense Amos Gitai faz outra abordagem do sexo. Em "Promised Land" ele mostra um grupo de mulheres contrabandeadas
como escravas sexuais.
"O cinema tem feito muito estrago ao repetir a imagem, do século 19, de que bordéis são lugares
divertidos", disse Gitai na coletiva
de imprensa. "Estamos acostumados com relações sexuais industrializadas, e acho que é hora
de falarmos sobre isso."
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