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São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2003

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FILMES

Merlin e a Loja de Artigos Mágicos
Record, 14h.
 
(Merlin's Shop of Mystical Wonders). EUA, 95, 85 min. Direção: Kenneth J. Berton. Com Ernest Borgnine, George Milan. O mago Merlin baixa no século 20 a fim de abrir uma loja de artigos mágicos. O objetivo é trazer a magia de volta ao mundo. Um objetivo meio deslocado.

A Chave Mágica
Globo, 15h50.
   
(The Indian in the Cupboard). EUA, 95, 97 min. Direção: Frank Oz. Com Hal Scardino, Lifefoot. Garoto de nove anos descobre maneira de dar vida a um índio de brinquedo. Problema: um amiguinho toma ciência do mesmo segredo e, com ele, dá vida a um caubói. E índio com caubói, como se sabe, nunca deu certo. A confiar no confiável Frank Oz.

Os Animaniacs e a Estrela dos Desejos
SBT, 16h15.
   
(Wakko's Wish). EUA, 99, 80 min. Direção: Liz Holzman, Rusty Mills, Tom Ruegge. Os simpáticos irmãos Warner, dos desenhos animados, seguem a estrela dos desejos na tentativa de encontrá-la e mudar seus destinos.

Intercine
Globo, 1h45.

Para quarta, os candidatos à exibição são o policial "Armadilha para um Assassino" (92, de David Rosembloom, com Helen Hunt, Jeff Fahey) e o drama "Tarde Demais para o Amor" (90, de Michael Rhodes, com Jane Seymour, Christopher Gartin).

O Amante de Lady Chatterley
Globo, 3h30.
 
(Lady Chatterlley's Lover). França/ Inglaterra, 81, 99 min. Direção: Just Jaecklin. Com Sylvia Kristel, Nicholas Clay. Adaptação do romance de D.H. Lawrence sobre homem impotente que incentiva a mulher a ter um amante. À maneira de Just Jacklin ("Emmanuelle"): aquela estética lambida, supostamente erótica, e desperdício de Kristel. (IA)

Na clareza do musical

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Saudar o ressurgimento do musical em "Chicago", filme que acaba de ganhar o Oscar, tem algumas contra-indicações.
A principal delas é esquecer que "Dançando no Escuro" (Telecine Emotion, 21h45) é um musical. Pode não ser americano, mas esse é um detalhe, já que "Chicago" tem para o filme de Lars von Trier a desvantagem de ser adaptado da Broadway (o que não é um problema: problemático é que, vendo o filme, pensamos que estamos no teatro). E "Dançando" tem outras vantagens, entre elas a evocação do melodrama griffithiano e a interpretação prodigiosa de Björk como a mulher que tenta evitar a cegueira do filho.
Cuidado inútil, porque, a julgar pelos Oscars mais recentes, a cegueira parece que vai se tornando lei no universo da imagem.


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