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ARTES PLÁSTICAS
Uma série de eventos, entre eles exposições e mostra de cinema, comemoram o aniversário
Museu de Arte Moderna do Rio faz 50 anos
da Sucursal do Rio
Os 50 anos do MAM/RJ (Museu
de Arte Moderna do Rio de Janeiro), completados na última terça-feira, serão comemorados ao
longo deste ano com uma série de
eventos que incluem exposições,
mostras de cinema, seminários e o
lançamento de um livro.
A inauguração das exposições
"Do Modernismo ao Neoconcreto" e "Pinturas Contemporâneas
da Índia" e da mostra "Cinema:
Uma Arte Moderna" deu início às
comemorações.
A mostra "Do Modernismo ao
Neoconcreto" reúne 16 importantes obras da coleção Gilberto Chateaubriand e do acervo do MAM.
Entre elas, estão o quadro "A Japonesa", de 24, da pintora modernista Anita Malfatti, e "Ogiva", de
Alfredo Volpi, dos anos 70.
O movimento neoconcretista,
que aconteceu a partir dos anos
50, está representado por esculturas de Amilcar de Castro e Frans
Weissman, entre outros.
"Pinturas Contemporâneas da
Índia" é composta por 40 obras do
acervo da Galeria Nacional de Arte
Moderna de Nova Déli. São telas
que mostram diversas correntes,
como expressionismo, surrealismo e abstracionismo.
A cinemateca do MAM, para comemorar os 50 anos do museu,
organizou a mostra "Cinema:
Uma Arte Moderna", que, até o
dia 31 deste mês, vai exibir clássicos do cinema nacional e internacional.
Entre os filmes estão "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade, "Acossado", de Jean-Luc Godard, e "Um Corpo Que Cai", de
Alfred Hitchcock.
História
O MAM/RJ foi fundado em 5 de
maio de 48 por entusiastas da arte
liderados por Raimundo Castro
Maia.
Desde a sua criação até hoje, foram organizadas no museu mais
de mil exposições de artistas nacionais e estrangeiros.
Lá também foram realizados diversos movimentos artísticos, como o "Opinião 65", em 65, um esforço de resistência contra o regime militar (1964-85).
Vieram depois os movimentos
"Opinião 66" e "Nova Objetividade", que deram partida para a
pop art brasileira.
Em 78, o MAM foi atingido por
um incêndio que destruiu quase
toda sua coleção e seu prédio.
Atualmente, seu acervo reúne
cerca de 2.000 obras. Em 93, o museu incorporou, em regime de comodato, a coleção Gilberto Chateaubriand, que conta com cerca
de 4.000 obras da arte brasileira
moderna e contemporânea.
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