da Redação

Os adultos que não conhecem a série da Nickelodeon podem achar chato ter de levar as crianças a mais um desenho de férias, daqueles que inundam as telas em julho ou no verão.
Mas "Rugrats" passa longe desses filmes que trilham o caminho da Disney -de animação clássica, com personagens históricos ou lendários e traço que tenta se aproximar do humano.
Tommy, Chucky, Phil, Lil e Angelica não têm uma personalidade à la Bela, Anastasia, Mulan ou semelhante ao recente Tarzan. Eles são crianças completamente críveis, parecidíssimas com seu filho ou seu sobrinho.
O corajoso Tommy é um simples bebê de fraldas que fantasia ser Indiana Jones; Chucky é o medroso de voz anasalada; Phil e Lil, os estranhos gêmeos; Susie, a adorável garotinha.
Eles passam todo o tempo enfrentando os perigos de serem bebês em uma terra de adultos e, pior, sem poder expressar direito seus sentimentos, já que só falam entre si. Precisam ainda lidar com a pequena megera Angélica, prima de 3 anos de Tommy, que inferniza suas vidinhas.
No filme, a história gira em torno da chegada do irmãozinho de Tommy, Dyl. Ele vem para estragar a festa dos bebês, chorando o tempo todo e sendo egoísta -nada que um nenê de carne e osso não faça. Por isso, acaba chateando os amiguinhos de Tommy, que fica dividido entre o ciúme e o amor por Dyl -situação que todo mundo que tem irmão mais novo com certeza enfrentou.
Por um descuido do vovô Pickles, com um empurrãozinho da nova invenção do pai de Tommy e Dyl, a turminha acaba numa floresta, enfrentando perigos vários.
Perdidos, tentam se localizar com a ajuda de um relógio de bolso confundido com bússola -ou "bústola", na linguagem deles.
É por ter personagens tão fofos e parecidos com crianças reais, que choram, fazem manha, falam errado e se metem em confusão, por adotar o ponto de vista dos bebês, que "Rugrats" é o sucesso que é. E não só entre as crianças.
Se você não conhece a série, desarme a cara feia e carregue, para disfarçar, um pequeno com você. A não ser que odeie crianças, você vai se encantar com os anjinhos do cinema, tanto quanto se encanta com os da vida real. (MaM)

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