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CINEMA
Sétima edição do festival de animação traz 407 atrações ao público carioca; evento começa dia 21 em SP
Anima Mundi estréia gigante no Rio
ERIKA SALLUM
da Reportagem Local
Já consagrado como um dos
grandes eventos mundiais do cinema de animação, o Anima
Mundi estréia hoje no Rio uma 7ª
edição bastante especial. São 407
produções, entre filmes e vídeos,
108 a mais que em 98.
E, pela primeira vez em sua história, o festival, que se propõe a
ser uma grande vitrine da animação mundial, bate recorde de brasileiros participantes: 48 atrações
(filme e vídeo), selecionadas entre
mais de 70 inscritos.
Para um evento que em 94 trouxe apenas um filme nacional e não
contou com representante brasileiro em 95, o Anima Mundi 99 se
consagra como a maior edição
desde sua criação, em 93.
"Houve um aumento incrível.
Há várias explicações para esse
crescimento, mas, muito modestamente, isso se deve bastante a
nós mesmos, que, além de sessões
de cinema, oferecemos também
workshops e oficinas", diz Cesar
Coelho, 39, um dos organizadores
e fundadores da mostra.
O festival acontece até o próximo dia 18 no Rio (Centro Cultural
Banco do Brasil e Espaço Cultural
dos Correios) e de 21 a 25 deste
mês em São Paulo (MIS e Espaço
Unibanco). Em sua versão paulistana, as sessões são gratuitas (no
Rio, o ingresso de cinema custa
R$ 3 e de vídeo, R$ 1,50).
"Este ano, ampliamos nossa capacidade para receber o público.
No Rio, construímos inclusive
um cinema ao ar livre para 500
pessoas em Botafogo", afirma.
No total, serão mais de 262 sessões, com produções de mais de
30 países, como Japão, EUA, Coréia, China, Turquia. Há até uma
mostra especial dedicada à animação da Estônia -fruto da recente parceria do Anima Mundi e
de outros três grandes festivais de
animação internacionais: os de
Ottawa (Canadá), Utrecht (Holanda) e Fantoche (Suíça).
"Vamos promover intercâmbios de atrações, convidados, oficinas e fichas de inscrição."
Entre os convidados desta edição, o festival traz para palestras
com o público brasileiro o diretor
Eric Darnell, de "Formiguinhaz",
a inglesa Joanna Quinn, que realizou um dos episódios de "Canterbury Tales", série premiada com o
British Academy Award, e o americano Mike Belzer, criador da
animação de "O Estranho Mundo
de Jack", de Tim Burton.
Belzer participará do workshop
"Animação de Bonecos com
Construção de Estruturas Animáveis". "Com oficinas como essa,
desejamos elevar o nível crítico do
público e mostrar que animação é
muito mais do que filmes para
criança. É um trabalho muito sério", diz Coelho.
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