São Paulo, quarta, 9 de setembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES INÁCIO ARAUJO

A ÁGUIA E O URSO
Bandeirantes, 13h50. (The Eagle and the Bear). EUA, 1986, 74 min. Direção: Lee H. Katzin. Com Howard Sherman, Jeff Allin. Ex-agente da KGB (Sherman) e detetive norte-americano (Allin) unem-se para investigar o desaparecimento de um atleta famoso. Fuça daqui, fuça dali, descobrem o de sempre: por trás de tudo existe uma rede de tráfico de entorpecentes.

INTERCINE
Globo, 0h40.
As opções para hoje são "Missão Alien 2" (1994, de Kenneth Johnson, com Gary Graham, Eric Pierpoint) e "Bob Roberts" (1992, de Tim Robbins, com Tim Robbins, Giancarlo Esposito).

PROFISSIONAIS LIBERADAS
Bandeirantes, 2h05.
(Legal Briefs). EUA, 1993, 95 min. Direção: Joe Coppoletta. Com Bob Wyatt, Lisa Haslehurst. Casal de advogados abre escritório nos fundos de uma boate de striptease. O ex-sócio deles, sujeito de pouco escrúpulos, tratará de sabotá-los. E, convenhamos, não é muito difícil sabotar um escritório com localização tão heterodoxa.

A JUSTIÇA DA MÁFIA
Globo, 2h25.
(In the Line of Duty: Mob Justice). EUA, 1991. Direção: Peter Markle. Com Tony Danza, Ted Levine. Mafioso que matou policial é perseguido, ao mesmo tempo, por uma multidão de tiras disposta a prendê-lo e por mafiosos que temem sua prisão (e pretendem, portanto, eliminá-lo). Feito para TV.

ALGUMA COISA EM COMUM
Globo, 4h.
(Something in Common). EUA, 1986, 96 min. Direção: Glenn Jordan. Com Ellen Burstyn, Tuesday Weld, Eli Wallach. Viúva e ativa, Burstyn entra em parafuso quando o filho se apaixona por uma mulher bem mais velha do que ele. Comédia romântica feita para TV: tanto serve para uma matinê como para embalar o sono na madrugada.

TV PAGA
A realidade incômoda

da Redação

"Shine - Brilhante" (HBO, 1h15) teve a posteridade seriamente abalada quando o pianista David Helfgott -cuja juventude o filme pretende retratar- teve uma apresentação deprimente, bem na noite de entrega do Oscar de 1996.
Ficou aquela impressão desagradável: então o gênio precoce e perturbado que o filme apresenta era isso? Talvez Helfgott estivesse apenas em um mau dia, mas isso não importa.
No caso, a intervenção da realidade foi como um banho de água fria na elaborada construção do filme. Um solene descrédito abateu-se sobre o filme. Agora, com o correr do tempo, talvez se dê o oposto: todos esqueçam de novo Helfgott, para ficar com a memorável interpretação do australiano Geoffrey Rush. (IA)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.