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Saiba quem foi Mongkut, o rei do Sião
de Londres
O rei Mongkut, que ocupou o
trono de Sião (o nome Tailândia
viria apenas em 1939) durante 17
anos, é conhecido por ter iniciado
um processo de abertura do país
em relação ao Ocidente.
Durante seu governo (1851-1868), Mongkut introduziu diversos costumes ocidentais na corte,
como o aperto de mãos e o uso de
camisas, além de estimular a relação diplomática do reino com
países europeus.
Falava inglês e francês e tornou-se um grande incentivador do comércio internacional.
O interesse pelo conhecimento
da ciência e da tecnologia ocidentais fez com que colecionasse relógios e termômetros nas paredes
dos corredores de seu palácio, assim como instalou um observatório nos jardins de sua residência.
A Tailândia, hoje uma monarquia parlamentar, tem no trono
um descendente direto de Mongkut, o rei Bhumibol Adulyadej.
Mongkut passou boa parte de
sua vida como monge budista, vivendo no interior do país.
Com a morte de seu irmão, o rei
Rama 3, Mongkut assumiu o trono do país. Tinha o monarca, então, 47 anos.
Diz a lenda, e confirma o diário
de Anna, que seu castelo era habitado pelos 82 filhos que teria tido
com suas 35 mulheres. Foi para
cuidar dessas crianças e ensiná-las inglês e costumes ocidentais
que Mongkut contratou a professora inglesa Anna Leonowens.
Um dos últimos feitos do monarca foi uma expedição organizada em 1868 para assistir um
eclipse total do Sol pela Lua numa
região no interior do país que ofereceria uma excelente visibilidade
do fenômeno.
Mongkut chamou uma equipe
de astrônomos franceses e outros
cientistas europeus. Um de seus
principais objetivos era derrubar
a crença popular entre os tailandeses de que o eclipse seria um
prenúncio de coisas más.
O rei contraiu malária logo em
seguida e morreu semanas depois, no dia de seu aniversário, 18
de outubro.
(SC)
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