São Paulo, segunda, 9 de novembro de 1998

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FILMES INÁCIO ARAUJO

BLANKMAN: UM SUPER-HERÓI MUITO ATRAPALHADO
Bandeirantes, 13h. (Blankman). EUA, 1994, 96 min. Direção: Michael Binder. Com Damon Wayans, Robin Givens, David Alan Grier. Inventor obscuro decide combater a criminalidade utilizando os estranhos aparelhos que cria e trajando uma ceroula e uma máscara.

NAMORADA DE ALUGUEL
SBT, 13h50.
(Can't Buy me Love). EUA, 1987, 94 min. Direção: Robert Folk. Com Patrick Dempsey, Amanda Peterson e Courtney Gains. Garoto se cansa de ser o jardineiro da escola e, para ser aceito na turma dos bacanas, "contrata" a garota mais desejada do pedaço para ser sua namorada por um mês. Ela acaba mudando sua vida. Pastiche de Disney sem grandes atrativos.

PUNHOS DA JUSTIÇA
Bandeirantes, 15h.
(Fist of Justice). EUA, 1994, 97 min. Direção: Kim Bass. Com Marjan Holden, Cory Everson e Joel Beeson. Bela policial de elite falha numa missão, é suspensa e descobre plano para desmoralizá-la. Com ajuda de seu pai e do namorado (dela), ela entra em ação para limpar o nome da família.

A MALANDRINHA
Globo, 15h30.
(Curly Sue). EUA, 1991, 101 min. Direção: John Hughes. Com James Belushi, Kelly Lynch, Alisan Porter. Kelly Lynch faz a rica advogada que, aos poucos, descobre que um desempregado (interpretado por Belushi) e sua filha podem, afinal, enriquecer sua vida. Muito pobre (o filme).

CORRIDA AO PÓLO
CNT/Gazeta, 21h30.
(Cook and Peary: The Race to the Pole). EUA, 1983, 100 min. Direção: Robert Day. Com Richard Chamberlain, Rod Steiger, Michael Gross. Duas expedições, a de Frederick A. Cook e a de Robert Peary, tentam chegar primeiro ao Pólo Norte, na primeira década do século 20. Quem vencerá? Feito para TV.
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NOSFERATU
Bandeirantes, 21h40.
(Nosferatu, Phanton der Nacht). Alemanha, 1978, 105 min. Direção: Werner Herzog. Com Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz. Remake do célebre "Nosferatu", de Murnau (1922), em que Herzog procurou acentuar as características depressivas e a melancolia do vampiro (Kinski). Inferior ao original (que era uma adaptação não creditada do "Drácula", de Bram Stoker). Embora a comparação com o original seja cruel (no filme de Herzog já se prenunciava a vampiresca era hitlerista, por exemplo), o filme de Herzog é, à parte a homenagem, um belo trabalho. E Klaus Kinski está notável.
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MOMENTO CRÍTICO
Globo, 21h55.
(Executive Decision). EUA, 1996. Direção: Stuart Baird. Com Kurt Russell, John Leguizamo, Steven Seagal. Equipe de agentes especiais invade um avião sequestrado em pleno vôo. Terminar com o sequestro seria uma baba. Providenciou-se, então, um problema adicional: os sequestradores têm em seu poder uma bomba atômica. E não estão dispostos a ficar com ela debaixo do travesseiro. Para completar, um homem central da missão (Seagal) morre logo de cara. Em poucas palavras: uma bobagem sem fim. Inédito.
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INTERCINE 1
Globo, 0h25.
O escolhido da audiência para ser exibido na primeira sessão do "Intercine" de hoje foi "O Pastor da Montanha" (Inglaterra, 1995, de Bob Keen, com Bernard Hill, Betsy Brantley).
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O ANJO DA PAIXÃO
Bandeirantes, 1h45.
(Angel of Passion). EUA, 1991, 73 min. Direção: Jason Holt. Com Sue Jones, Mary Smith. Após morrer, garota perversa vai para o céu e recebe a incumbência de se tornar anjo da guarda. Ela deverá usar seus novos poderes para ensinar as mulheres a realizar suas fantasias.

INTERCINE 2
Globo, 2h30.
O escolhido foi "Naufrágio no Pacífico" (1991, de Kevin J. Dobson, com Robert Ulrich, Ali MacGraw).


TV PAGA
Um Truman de verdade

da Redação

Um homem passeia por Roma e registra suas impressões. Esse mesmo homem viaja pelas ilhas do Sul em companhia do amigo. Num terceiro momento, ele registra a busca de um diagnóstico para o mal de que sofre e, após muito rodar, constata que sofre de um câncer. Filma, então, o tratamento quimioterápico.
Os três episódios de "Caro Diário" (Telecine 5, 14h), de Nanni Moretti, são um manifesto de modernidade. A pessoalidade é levada às últimas consequências, sob a forma de diário.
A confusão entre mundo real e mundo imaginário se manifesta pela introdução, na trama, da atriz Jennifer Beals. O olhar do espectador permanece livre diante da ambiguidade da vida.
É como "Truman Show". Só não é de mentirinha. (IA)



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