free-lance para a Folha

Começou anteontem, e termina hoje, a sétima edição da Semana de Moda, em São Paulo.
Com atraso de uma hora, a marca Carlota Joaquina, da estilista Carla Fincato, apresentou os temas indígena e esqui, que misturaram-se em cores, faixas de cabeça e nos gorros com orelha. A meia-calça colorida volta com soquete; saias ganham pregas de colégio; casacos e calças de esqui ganham joelheiras e cotoveleiras.
A marca Jotta Sybbalena pecou na pretensão do glamour nos anos 70. Nem as estampas pegando fogo salvaram-se. A cintura alta do penhoar de cetim com calça jeans chocaram-se. O paetê foi trocado por lantejoula, e a modelo Marina Dias desfilou roupa azul royal com lenço que parecia de aeromoça.
O estilista Ronaldo Fraga abalou com a atriz Bete Coelho fazendo caras e bocas. As "paper dolls" chegaram com roupas creme sobre tons de vermelho. Vestidos e casacões foram bordados na cambraia de linho sob a seda, formando teias de aranha e restaurando a tapeçaria. A segunda parte foi toda inspirada no reino animal de pelúcia.
A última foi a marca Slam, de Giuliano Menegazzo, que deu show com as calças de náilon. Lindas e bem-feitas, chegaram com mais acessórios e novos cortes. O náilon se transportou para o linho, em saias de pregas e jaquetas com forros de lã. A marca deixa a desejar no look feminino, ainda pobre de idéias. (CAROLINA DELBONI)


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