São Paulo, sexta-feira, 10 de março de 2000


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Exposição é a 1ª sem Vilaça

free-lance para a Folha


A individual de Lia Menna Barreto é a primeira mostra da galeria Camargo Vilaça que ocorre após a morte de Marcantônio Vilaça, proprietário da galeria em sociedade com Karla Camargo.
Desde o dia 1º de janeiro deste ano, quando Vilaça morreu aos 37 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral, o mundo das artes não pára de lamentar sua perda. Ele era o maior entusiasta da arte brasileira no exterior e um profissional compulsivo, que trabalhava sem parar.
A galeria organizou uma nova diretoria, composta por Alessandra Vilaça, Márcia Fortes e Ricardo Sardenberg e manteve todos os seus compromissos e projetos.
Lia conta que sua exposição foi adiada pelo próprio marchand, que queria poder dar maior atenção à mostra, e em dezembro, para quando estava prevista, ele estaria viajando. "Sinto que ele está vivo. Uma pessoa como o Marcantônio não morre de um dia para o outro. A estrutura que ele tão profissionalmente organizou aqui permanece", diz.
Exemplo disso é a agenda internacional da artista para 2000, que expõe em Lisboa, na galeria Pedro Cera, em maio, e em San Diego (USA), no Museum of Contemporary Art, em setembro.
Isabella Prata, que presta consultoria para a galeria, conta que na Arco houve incontáveis manifestações de colecionadores e curadores. "Eles falavam do quanto Marcantônio contribuiu na formação do olhar deles", diz. (JMo)


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