|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mostra tem tapetes de Miró
especial para a Folha, em Viena
A exposição temporária atualmente em cartaz na KunstHausWien (até 14 de maio) recebe o
nome de "Mestres do Século 20
-Tapeçarias".
Pincéis e tintas cedem linhas a
agulhas e fios nas obras de Calder,
Chagall, Delaunay, Ernst, Kandinsky, Klee, Le Corbusier, Léger,
Matta, Miró e Picasso.
São 50 tapetes da mestre artesã
Yvette Cauquil-Prince. Tecendo
desde 1959, em 61 ela passou a trabalhar para Calder, Léger, Matta e
Chagall, com quem teve especial
relação.
Há ainda 24 tapetes da coleção
Jane Kahan (NY), feitos no célebre ateliê Pinton, fundado em
1867 e ofício ativo de geração a geração.
A arte de tecer tapete remonta a
Babilônia, Pérsia, Egito, Índia e
Grécia.
Aristocracia
Ao contrário do senso comum
(o de servir apenas à decoração da
aristocracia), temos a prática em
tribos indígenas e primitivas. Em
1930, Marie Cuttoli convenceu artistas contemporâneos -como
Picasso, Braque e Miró- a criar
para tapeçarias.
Entre as peças expostas na
KunstHausWien, temos um curioso Léger ("São Paulo", 1950-54) e vários Calder, inventor do
"móbile" (termo cunhado por
Duchamp) e do "estábile" (cunhado por Arp): "The Spiral",
"The Disappearing People" e "Revolution I".
(CA)
Texto Anterior: Viena: Museu vira obra de arte para ser sentida Próximo Texto: Artistas boicotam Áustria Índice
|