São Paulo, sexta-feira, 10 de março de 2000


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Mostra tem tapetes de Miró

especial para a Folha, em Viena

A exposição temporária atualmente em cartaz na KunstHausWien (até 14 de maio) recebe o nome de "Mestres do Século 20 -Tapeçarias".
Pincéis e tintas cedem linhas a agulhas e fios nas obras de Calder, Chagall, Delaunay, Ernst, Kandinsky, Klee, Le Corbusier, Léger, Matta, Miró e Picasso.
São 50 tapetes da mestre artesã Yvette Cauquil-Prince. Tecendo desde 1959, em 61 ela passou a trabalhar para Calder, Léger, Matta e Chagall, com quem teve especial relação.
Há ainda 24 tapetes da coleção Jane Kahan (NY), feitos no célebre ateliê Pinton, fundado em 1867 e ofício ativo de geração a geração.
A arte de tecer tapete remonta a Babilônia, Pérsia, Egito, Índia e Grécia.

Aristocracia
Ao contrário do senso comum (o de servir apenas à decoração da aristocracia), temos a prática em tribos indígenas e primitivas. Em 1930, Marie Cuttoli convenceu artistas contemporâneos -como Picasso, Braque e Miró- a criar para tapeçarias.
Entre as peças expostas na KunstHausWien, temos um curioso Léger ("São Paulo", 1950-54) e vários Calder, inventor do "móbile" (termo cunhado por Duchamp) e do "estábile" (cunhado por Arp): "The Spiral", "The Disappearing People" e "Revolution I".
(CA)


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