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Brasil teve
revista em 72
free-lance para a Folha
A Argentina ganha o primeiro número da edição da
"Rolling Stone", mas não é
a pioneira em terras latinas
a ter licença para publicar o
periódico. A revista circulou durante um ano, em
português, no Brasil, em
1972, quando faliu.
Prestes a publicar a edição comemorativa de um
ano da revista no Brasil, em
janeiro de 1973, os diretores
Michael J. Killinbeck e
Theodore George decretaram a morte da "Rolling
Stone" brasileira, que chegou a ter Caetano Veloso
em uma de suas capas.
Os motivos: salários atrasados dos jornalistas e dívidas polêmicas. A primeira
editora da revista foi a
Fon-Fon -depois passou a
ser impressa pelos Diários
Associados-, que entrou
com uma queixa-crime
contra os diretores e cobrava uma dívida de cerca de
R$ 23 mil, em valores da
época.
Outros R$ 33 mil, também em valores do período,
eram cobrados referentes
desde salários atrasados até
dívidas com papel.
O editor da "Rolling Stone", Luís Carlos Maciel,
contra-argumentava afirmando que a revista tinha
uma receita de R$ 78 mil
em anúncios e vendia 10
mil exemplares por mês.
"Rolling Stone" foi criada
no mesmo período dos jornais "Flor do Mal" (de "O
Pasquim") e "Presença",
publicações underground
de contracultura.
(MARCELO NEGROMONTE)
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