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Canais pagos têm mais espaço para "ecoquestões"
DA REPORTAGEM LOCAL
Com exceção do clássico
programa "Repórter Eco", da
TV Cultura, o debate ecológico (fora das reportagens dos
programas jornalísticos) é
mais frequente na TV paga
do que na aberta. O GNT, por
exemplo, já exibiu "Um
Mundo pra Chamar de Seu".
A cada episódio, um caso era
avaliado, de viagens à vida
em um condomínio fechado.
Atualmente, o canal exibe
"Vivendo com Ed" (sextas, às
10h30), com o "eco-crazed
actor" (ator maníaco por ambiente) Ed Begley Jr., que dá
dicas práticas para fazer da
casa "um ambiente mais ecológico" -ele, aliás, já foi de
bicicleta à entrega do Oscar.
Num dos episódios, por
exemplo, Ed instala uma turbina de vento no telhado para melhorar a ventilação.
Há também na programação do canal a estreia, em junho, de uma série "verde" de
ficção, "Gente Lesa Gera
Gente Lesa". Trata-se da história de uma família que decide abrir uma consultoria
de sustentabilidade para ter
uma nova fonte de renda. O
detalhe é que não sabem nada previamente sobre o assunto. Os personagens passam a descobrir quais problemas do cotidiano estão ligados à questão ambiental.
Já o canal Futura vai fazer
um mês "verde", em junho
-a Fox teve sua semana
"Terra" em abril. O primeiro
já exibiu, inclusive, um eco-reality, o "Trilheiros". Moradores da Costa do Cacau, da
Chapada Diamantina (ambos na Bahia), de cidades histórias de Minas e de Paraty
foram selecionados para
provas sobre, é claro, ambiente e história das cidades.
Em junho, o Futura terá
"Tom da Caatinga", que não
chega a ser um reality, mas
tem como proposta registrar
a realidade de um bioma -no
caso, a caatinga. A ideia é
unir manifestações culturais
típicas das regiões em que o
bioma está presente e registrar a vida de seus moradores, a relação com o rio São
Francisco, entre outros.
Já o Discovery chama de
reality o "À Prova de Tudo",
que exibe no dia 30 de maio,
do meio-dia à meia-noite.
Nele, Bear Grylls, que "já
desbravou pântanos do
Everglades, as florestas da
Costa Rica e os campos nevados da Islândia", vai ao deserto do Saara, ao Canadá, a
montanha da cordilheira dos
Andes, à floresta amazônica
na Venezuela e ao deserto de
Gobi, na Mongólia. A proposta, neste caso, é "conhecer a
natureza para preservar".
(AF)
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