São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 2002
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REPERCUSSÃO JOSÉ RAMOS TINHORÃO, crítico: "Foi um dos últimos criadores populares que tiveram reconhecimento no Brasil. Patativa era um tipo de artista que só tem por aqui. Sua improvisação assombrava os pesquisadores europeus porque lá, isso já se perdeu". FAGNER, músico: "Patativa morreu muito feliz, como descreveu, sonhou, planejou. A gente, como amigo, na idade dele, só tem de dar graças pelo fato de ele ter sido uma coisa bonita. Ele passa agora para a obra. Acho que vai descaracterizar um pouco o estigma do poeta popular do Nordeste, vai ser colocado num pedestal muito mais alto do que os literatos vinham fazendo -pouco. Vão deixar de ver Patativa só como um poeta popular, um cantador, um repentista, para ter a verdadeira dimensão da obra, que vai deixar muita gente de queixo caído". DAÚDE, cantora: "Foi ouvindo cordéis de Patativa no rádio, ainda criança, que conheci a cultura nordestina. Por isso gravei "Vida Sertaneja'". Texto Anterior: Obra sempre cantou o mundo acima de rótulos Próximo Texto: Patativa em cordel e repente Índice |
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