do enviado a Belo Horizonte

No ano 2000, Florença. A partir de amanhã, Rio de Janeiro, quando a capital fluminense inaugura uma mostra de novos trabalhos do escultor mineiro. A curadoria é de Ronaldo Brito.
A mostra acontece em dois locais no centro da cidade: Centro de Arte Hélio Oiticica (nove peças menores) e praça Tiradentes, que exibirá seis esculturas maiores.
Toda a obra de Amilcar se funda em um preciso rigor construtivo e em uma absoluta economia de meios, composta de dois gestos criadores. Com um corte e uma dobra, a placa de ferro conquista um novo espaço, tridimensional, formado por equilíbrio, peso, sombra e transparência.
Amilcar começou sua carreira nos anos 40. A partir de 1944, estudou desenho com Guignard e escultura figurativa com Weissmann. A opção pelo rigor construtivo acontece a partir de uma conferência do artista suíço Max Bill sobre sua escultura "Unidade Tripartida", em 1949. "Foi aí que passei para uma experiência abstrata. Era o começo dessa coisa de cortar e dobrar", disse à Folha.
Em 1959, foi um dos signatários do manifesto neoconcreto, movimento junto com Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann e outros.


Mostra: Amilcar de Castro (novas esculturas) Onde: Centro de Arte Hélio Oiticica (r. Luis de Camões, 68, tel. 0/xx/21/232-4213, centro) Vernissage: amanhã, às 16h Quando: de terça a sexta, das 12h às 20h. Sábado e domingo, das 11h às 17h. Até 26 de março
Quanto: entrada franca


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