São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

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Classe teatral assina manifesto

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

"Ao dotarmos a nossa prática artística de uma função social, não reivindicamos privilégios ou benesses. Reafirmamos a necessidade da criação de condições sociais, políticas e econômicas para a construção de um país que alimente a utopia de uma sociedade na qual a arte e a cultura sejam compreendidas como reafirmação da vida."
Como o Arte contra a Barbárie, o Redemoinho também afirmou um manifesto. E o concluiu com o parágrafo acima. O documento foi redigido coletivamente no final da noite de quarta, na sala de projeção do Galpão Cine Horto.
Assinado pelos grupos ou entidades participantes, o manifesto abre com uma convicção: "Acreditamos que cultura é uma construção coletiva que, se projetando na história, almeja entender a arte, e em particular o teatro, como um bem simbólico localizado no tempo e no espaço. Entendemos as nossas criações como um pensamento em construção que objetiva a constituição de uma sociedade humanista".
Agora criada, a rede Redemoinho deve ser estruturada como tal ao longo dos próximos meses. A primeira etapa, mais complexa, foi a realização do encontro, cuja próxima edição, em 2005, também será em BH (a de 2006 está prevista para a Casa da Ribeira, em Natal). Em breve, haverá um site para mapear os grupos e trocar, de fato, experiências.
Segundo a organização, o primeiro encontro custou cerca de R$ 28 mil (patrocínios da Petrobras e da Cemig). (VS)


O jornalista Valmir Santos viajou a convite da organização do Redemoinho -Encontro Brasileiro de Espaços de Criação, Compartilhamento e Pesquisa Teatral


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