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Classe teatral assina manifesto
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
"Ao dotarmos a nossa prática
artística de uma função social,
não reivindicamos privilégios ou
benesses. Reafirmamos a necessidade da criação de condições sociais, políticas e econômicas para
a construção de um país que alimente a utopia de uma sociedade
na qual a arte e a cultura sejam
compreendidas como reafirmação da vida."
Como o Arte contra a Barbárie,
o Redemoinho também afirmou
um manifesto. E o concluiu com o
parágrafo acima. O documento
foi redigido coletivamente no final da noite de quarta, na sala de
projeção do Galpão Cine Horto.
Assinado pelos grupos ou entidades participantes, o manifesto
abre com uma convicção: "Acreditamos que cultura é uma construção coletiva que, se projetando
na história, almeja entender a arte, e em particular o teatro, como
um bem simbólico localizado no
tempo e no espaço. Entendemos
as nossas criações como um pensamento em construção que objetiva a constituição de uma sociedade humanista".
Agora criada, a rede Redemoinho deve ser estruturada como tal
ao longo dos próximos meses. A
primeira etapa, mais complexa,
foi a realização do encontro, cuja
próxima edição, em 2005, também será em BH (a de 2006 está
prevista para a Casa da Ribeira,
em Natal). Em breve, haverá um
site para mapear os grupos e trocar, de fato, experiências.
Segundo a organização, o primeiro encontro custou cerca de
R$ 28 mil (patrocínios da Petrobras e da Cemig).
(VS)
O jornalista Valmir Santos viajou a convite da organização do Redemoinho -Encontro Brasileiro de Espaços de Criação, Compartilhamento e Pesquisa Teatral
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