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Filme é um desperdício
da Redação
Depois da eficiência que havia
demonstrado para narrar a vida de
músicos menos famosos com o filme "Selena", o diretor Gregory Nava resolveu registrar a conturbada
carreira do cantor Frankie Lymon
em "Porque o Amor Enlouquece".
Em vez de se ater aos aspectos
biográficos, o diretor tentou ser
engraçado e se perdeu num estilo
proustiano de contar uma história,
fazendo um desconexo pingue-pongue narrativo entre acontecimentos dos anos 60 e 80.
Na vida real, Lymon era o líder
do grupo The Teenagers, desde os
13 anos. Foi com essa idade que ele
gravou "Why Do Fools Fall in Love" e pavimentou o caminho para
que outras estrelas adolescentes
surgissem no pop. Lymon morreu
aos 26 anos de overdose.
Entre o estrelato com o grupo
-que durou apenas 18 meses- e
sua morte, o cantor colecionou
três mulheres. É sob o ponto de
vista das "viúvas" que a trama é
apresentada e é estopim para que o
diretor procure transformar em
cômica uma situação trágica.
Perdido na falta de um objetivo
definido, o filme é um desperdício,
pois tinha uma boa história. O problema é que o diretor se achou capaz de melhorá-la.
(EF)
Avaliação:
![](/images/ep.gif)
Filme: Porque o Amor Enlouquece
Título original: Why Do Fools Fall in Love
Produção: EUA, 1998, 100 min
Direção: Gregory Nava
Com: Larenz Tate, Halle Berry e Vivica A. Fox
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