São Paulo, sábado, 12 de maio de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TRECHO

"Cendrars escreve como fala, em longos períodos, num desdobramento de imaginação inesgotável. Conheci-o em Paris, e Paris, nessa época, vivia numa efervescência renovadora (...). No meu estúdio (...), se reunia toda a vanguarda artística de Paris. (...) Depois de tantos anos passados, releio agora as cartas e bilhetes dessa época, os quais conservo carinhosamente. Cendrars tinha sempre o dom de uma palavrinha afetuosa: "Ma chère petite et grande TARSILA, je suis très content de vous. Vive votre belle peinture". E a gente podia acreditar nessas palavras porque a sua franqueza era selvagem."

DE "BLAISE CENDRARS",
texto de 38, em "Tarsila Cronista"




Texto Anterior: Palavra de modernista
Próximo Texto: "A Aventura Brasileira de Blaise Cendrars": Volume é diário de um vaivém afetuoso
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.