São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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COM DOLORES, NANÁ FAZ TRILHA PARA MUSEU
Além do álbum em parceria com o violonista Yamandú Costa, que ainda não tem gravadora definida nem data de lançamento prevista, o percussionista Naná Vasconcelos está trabalhando no seu próximo disco, em que a água será um dos principais instrumentos.
"Será muito elaborado. Estou tocando na água e vou gravar, levar para o computador essas "células aquáticas", formando um som. Depois, vou compor por cima e fazer arranjos para orquestra", afirma o músico pernambucano.
O disco está sendo trabalhado nos poucos intervalos entre uma e outra turnê pela Europa. No Brasil, Naná encontrou tempo ainda para produzir, junto com o DJ Dolores, uma trilha permanente para o Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, com reinauguração prevista para julho.
"O museu terá essa música que não é necessariamente uma música. Às vezes, é só ambientação. A gente recriou o clima do navio negreiro ou do sertão, mas numa interpretação subjetiva da gente", explica Dolores.


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