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A violência que se propaga
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
No início, Travolta, um
agente, com a ajuda de Halle Berry, constrange um ex-hacker a participar de uma
operação em que levantarão uma fortuna absolutamente incalculável.
O princípio não é tão original assim, mas o que se faz
lembrar em "A Senha:
Swordfish" (TNT, 19h30) é
essa característica freqüente
nos "thrillers" contemporâneos: se por um lado a operação nunca é aquilo que
parece ser, ela cresce como
um bolo e se prolifera.
Como o filme se deve a
Dominic Sena (do abominável "Kalifornia"), a violência se propaga sem dificuldade e, ajudada pelo lado hi-tech da coisa, substitui a imaginação e deixa no
roteiro coisas interessantes,
como esse nosso mundo
em que tudo deixa de ser
real para ser virtual, inclusive uma montanha de dinheiro.
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