São Paulo, sábado, 12 de setembro de 1998

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Câmera é cedida pela Funarte

da Agência Folha, em Cascavel

Se o cinema novo ficou conhecido pelo mote "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", as produções de Cascavel podem ser definidas pela falta de uma câmera na mão, mas com muita transpiração.
As filmagens de "Conexão Brasil" são feitas com câmeras de 35 mm cedidas pela Funarte.
A cada dois meses, o equipamento fica dez dias em Cascavel.
Assim, é preciso rodar o maior número possível de cenas com o menor número de erros.
"Para evitar desperdício de tempo e rolos de filme, adotamos a técnica de ensaiar até a exaustão sem gravar, para aproveitarmos ao máximo a câmera da Funarte", afirma o diretor Antônio Marcos Ferreira.
˛ Duas horas
Meticuloso, em um ensaio Ferreira obrigou Talício Sirino (ator principal de "Conexão Brasil") e os vilões Francisco Portela e Marcos "Águia Negra" Cruz a refazer por mais de duas horas uma cena de briga em um lago em Cascavel.
A cena só será gravada para valer no final de setembro quando a câmera da Funarte estará na cidade. Nesse esquema, "Conexão" já está com 30% rodado.
Talício Sirino, Acir Kochmanski e César Pilatti estão se cotizando para resolver a falta de "uma câmera na mão".
Eles pretendem comprar uma 35 mm para uso coletivo. "Fica muito caro bancar sozinho um equipamento desse. Em sociedade, poderemos intercalar as gravações de cada projeto", afirma Pilatti.
(JM)



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