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Câmera é cedida pela Funarte
da Agência Folha, em Cascavel
Se o cinema novo ficou conhecido pelo mote "uma câmera na mão
e uma idéia na cabeça", as produções de Cascavel podem ser definidas pela falta de uma câmera na
mão, mas com muita transpiração.
As filmagens de "Conexão Brasil" são feitas com câmeras de 35
mm cedidas pela Funarte.
A cada dois meses, o equipamento fica dez dias em Cascavel.
Assim, é preciso rodar o maior
número possível de cenas com o
menor número de erros.
"Para evitar desperdício de tempo e rolos de filme, adotamos a técnica de ensaiar até a exaustão sem
gravar, para aproveitarmos ao máximo a câmera da Funarte", afirma
o diretor Antônio Marcos Ferreira.
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Duas horas
Meticuloso, em um ensaio Ferreira obrigou Talício Sirino (ator
principal de "Conexão Brasil") e os
vilões Francisco Portela e Marcos
"Águia Negra" Cruz a refazer por
mais de duas horas uma cena de
briga em um lago em Cascavel.
A cena só será gravada para valer
no final de setembro quando a câmera da Funarte estará na cidade.
Nesse esquema, "Conexão" já está
com 30% rodado.
Talício Sirino, Acir Kochmanski
e César Pilatti estão se cotizando
para resolver a falta de "uma câmera na mão".
Eles pretendem comprar uma 35
mm para uso coletivo. "Fica muito
caro bancar sozinho um equipamento desse. Em sociedade, poderemos intercalar as gravações de
cada projeto", afirma Pilatti.
(JM)
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