São Paulo, Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999 |
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ASSIM NÃO Shimeji "Durante um jantar no restaurante Pier Paolo, na Vila Madalena, fui destratado pela "promoter-caixa-maitre" do estabelecimento. Pedi um risoto ao shimeji, ao preço de R$ 13, que, para minha surpresa, era feito de arroz comum, bem soltinho. Insatisfeito, reclamei com o garçom da qualidade da comida. Após o pagamento da conta, a "mocinha do caixa" se dirigiu à nossa mesa para "tirar satisfação", perguntando se eu e meu amigo éramos gastrônomos. Finalmente (em sua cena final, já falando bem alto) ela exigiu que mostrássemos nossos documentos de identidade. Calmamente, explicamos a ela que o número do RG estava impresso nos cheques. Fica aqui o meu protesto contra tanto amadorismo e grosseria. Pobre Pier Paolo Pasolini. Que descanse em paz." (Cesar R. de Farias Azevedo) Outro lado "Fiquei surpresa e triste em saber que o cliente não se sentiu prestigiado com nosso atendimento. Realmente, o prato que eles pediram não é feito com arroz italiano. O garçom que os atendeu explicou com detalhes a elaboração do prato, inclusive que ele não era feito com "arroz arbório". No momento em que o prato chegou à mesa, diante do protesto de um deles, fui explicar que se tratava de uma receita caseira. Aliás, este é um dos pratos mais pedidos na casa desde sua inauguração, há dois anos. De qualquer forma, não cobrei o prato e sinto muito que eles não tenham percebido a sutileza da receita. Espero que o cliente e seu amigo venham novamente à minha casa para solucionarmos o mal-entendido." (Marisa Ribeiro, proprietária do Pier Paolo) Texto Anterior: Gastronomia: "Bar à vins" são oásis no meio dos turistas Próximo Texto: Mundo de Baco - Jorge Carrara: Brinde o ano 2000 com espumantes gaúchos Índice |
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