São Paulo, sábado, 12 de dezembro de 1998

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REPERCUSSÃO
Kiko Zambianchi, 38, cantor e compositor - "Achei que tanto Otto quanto Júpiter Maçã ainda estão crus, precisam tocar muito. Mundo Livre S/A, por sua vez, está preparado para se apresentar em qualquer palco. Fazem boas músicas e têm letras inteligentes. A festa dos 40 anos da Ilustrada talvez merecesse um nome consagrado, como Rita Lee. Mas, por outro lado, é bom dar força para quem está começando."

˛ Kid Vinil, 43, cantor, compositor e DJ - "Júpiter Maçã tem uma formação anos 60 que eu gosto muito. Usa algumas das marcas registradas daquela década: guitarra Rickenbacker e baixo Hoffner, o mesmo usado por Paul McCartney. Otto foi uma grata surpresa. Ele estava ali meio escondido no Mundo Livre S/A, mas seu CD se revelou uma das melhores coisas que eu ouvi este ano. Músicas como "Bob' e "TV a Cabo' são hits para o futuro. A fusão que Otto faz, unindo bossa nova, lounge e tecno, é muito interessante."
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Hugo Possolo, 36, diretor e ator teatral que integra o grupo Parlapatões - "Otto é a musicalidade em pessoa. Ele parte de um ritmo popular e o redimensiona. Gosto muito de Júpiter Maçã porque me considero um dos raros fãs do Oasis, e ele segue a mesma linha da banda: resgatar o espírito rebelde dos anos 60. A festa apresentou artistas instigantes que são ou amados ou odiados, e que, portanto, têm tudo a ver com a Ilustrada."
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Fernando Zarif, 38, artista plástico - "Gostei muito do "pandeiro'n'bass de Otto. Estava na hora de alguém fazer música sem a necessidade da brasilidade. Música que visa ser universal e não apenas brasileira. Adorei a dissidência do Mundo Livre."
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Dudu Marote, 33, produtor musical - "A festa trouxe artistas que há muito eu queria ver ao vivo. Júpiter Maçã é muito melhor no palco do que em disco. Seus integrantes são grandes instrumentistas. Otto tem boas idéias e uma concepção muito legal."
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Anderson de Menezes, 23, advogado e um dos leitores que retiraram convite para a festa -"Otto tem tudo para explodir. A escolha das bandas foi excelente. Como leio a Ilustrada todos os dias, posso dizer que os artistas que se apresentaram têm tudo a ver com o espírito do caderno."



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