Criada há dois anos, a associação Viva o Pacaembu por São Paulo luta contra o comércio irregular na avenida Pacaembu, contra projetos de obras da Faap e... contra a inadimplência dos sócios. De 500 deles, somente 70 pagam a mensalidade, de R$ 15. "Por sorte temos poucos gastos", diz Assuncion Blanco, uma das líderes do grupo.
 

Por incrível que pareça, o fenômeno é geral. Na Vila Nova Conceição, Alex Canuto arrecada R$ 2.000 mensais. Calcula que poderia quadruplicar a receita se as 400 famílias associadas pagassem a mensalidade de R$ 20.
 

Em geral, a estrutura das associações é modesta: uma sala alugada onde trabalham uma secretária e um office-boy. A Samorcc, de Cerqueira César, cobra taxas trimestrais de R$ 30 para facilitar o pagamento. E ainda firmou convênio com uma empresa que recolhe 40 toneladas de lixo reciclável nos condomínios associados à ela -pagando pela parceria.

E-mail: bergamo@folhasp.com.br

COM CLEO GUIMARÃES E ALVARO LEME


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