São Paulo, segunda-feira, 13 de setembro de 2010

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Espanha vira importante "sócia" no cinema

DA ENVIADA A VENEZA

A Espanha, que tem a terceira maior indústria europeia de cinema, tornou-se, nestes anos 2000, uma importante sócia do cinema mundial.
A parceria com o Brasil em "Lope" é fruto de uma indústria atenta às possibilidades que os estrangeiros podem oferecer.
Foi com ajuda espanhola, por exemplo, que a Argentina ganhou o Oscar de filme estrangeiro neste ano, com "O Segredo dos Seus Olhos", de Juan José Campanella.
Também tiveram recursos espanhóis nos orçamentos filmes como "Route Irish" (rota irlandesa), o novo trabalho do inglês Ken Loach, "Che", do norte-americano Steven Soderbergh, e "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen.

TROCA-TROCA
"Me parece que, como os movimentos de pessoas e produtos são mais habituais, as mesclas culturais também se tornaram mais comuns", diz Pilar López de Ayala, uma das protagonistas de "Lope".
"Tenho tido oportunidade de fazer filmes com gente de muitas nacionalidades, que misturam culturas e também idiomas."
Pilar, bastante conhecida na Espanha, vai filmar agora, em Madri, mas em inglês, "Intruders" (intrusos).
O filme é dirigido pelo espanhol Juan Carlos Fresnadillo e protagonizado por Clive Owen ("Closer", "Sin City").
Há pouco tempo, ela esteve na Argentina para viver uma portenha em "Medianeras", de Gustavo Taretto.
Andrucha Waddington, que tem outros dois projetos internacionais na cabeça, acha que as coproduções são inevitáveis. Mas pondera que têm também seus riscos.
"As coproduções, muitas vezes, criam situações falsas", observa. "De vez em quando, a gente vê que o personagem teve de passar pelos países que deram dinheiro para o filme e nem sempre aquele lugar tinha muito a ver com a história."
(APS)


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