São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2006

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Crítica

Show é todo do "incrível Hook" e enfileira hits

DO ENVIADO A BRASÍLIA

Entre um "buenas noches" aqui, um "muchas gracias" ali e um pedido para aumentar o volume do seu microfone "pois a voz já não é mais a mesma", Bernard Sumner foi conduzindo de modo flácido o caminhão de hits que o New Order despejou para cerca de 8.000 pessoas na sexta, em Brasília.
O tempo pareceu mesmo implacável para o vocalista de uma das principais bandas da música pop. Mas era olhar ali do lado de Sumner para ver quem comandou o concerto.
Seja no pouco uso do microfone (desferindo alguns palavrões) ou nas famosas poses ao tocar o baixo, na altura do joelho, o show era de Peter Hook.
Só que a apresentação do New Order tinha suas canções, que tempo nenhum parece estragar. A terceira canção surpreendeu: a banda tocou "Love Vigilantes", de 1985, que dificilmente entra no set list atual.
Do Joy Division, "Transmission" apareceu logo. O hit "True Faith", modernizado, puxou uma fila impressionante de músicas: veio "Bizarre Love Triangle", "Temptation", "The Perfect Kiss" e, remixada a esta, "Blue Monday". Fechando, "Love Will Tear Us Apart". (LR)


NEW ORDER    

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