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Ministro explorava temores do povo
DA REDAÇÃO
Paul Joseph Goebbels (1897-1945) foi um dos ideólogos e o
principal propagandista do regime nacional-socialista (nazista)
alemão, liderado por Adolf Hitler.
Após terminar seu doutoramento na Universidade de Heidelberg, em 1921, deu início à sua
carreira jornalística e escreveu alguns romances de pouco sucesso.
Em seguida, filiou-se ao Partido
Nacional-Socialista e trabalhou
com Gregor Strasser, que dominava a legenda do norte alemão.
Com o agravamento das divisões entre Hitler e Strasser, ele
mudou de lado e tornou-se líder
distrital do partido em Berlim
(1926), onde criou um novo órgão
de propaganda partidária, a publicação "Der Angriff" (o ataque).
Explorando temores e anseios
das massas e usando modernos
métodos de propaganda política,
foi vital na caminhada de Hitler
rumo ao topo. Em 1928, Goebbels
obteve uma cadeira no Reichstag
(Parlamento) e, quando Hitler tomou o poder, em 1933, foi nomeado ministro da Propaganda.
O posto lhe deu controle sobre
as estações de rádio, a imprensa
escrita, o cinema e o teatro. Mais
tarde, ele também passou a gerir
todas as outras expressões da chamada "cultura ariana".
Goebbels pôs a serviço do partido nazista, durante cerca de duas
décadas, sua inegável inteligência
e seus conhecimentos sobre psicologia de massa. Os judeus foram o maior alvo de seu odioso
aparato de propaganda.
Orador hipnótico, ele era altamente cínico e parecia acreditar
no valor intrínseco do exercício
do poder. Permaneceu fiel a Hitler até perto do final da Segunda
Guerra Mundial. Em abril de
1945, assassinou sua família e suicidou-se, enquanto as tropas soviéticas tomavam Berlim.
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