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BNDES facilita financiamento para editoras
DA SUCURSAL DO RIO
O BNDES anunciou ontem, na
Bienal Internacional do Livro do
Rio, medidas para facilitar o financiamento de editoras. O banco reduziu de R$ 10 milhões para
R$ 1 milhão o valor mínimo a ser
captado pelas empresas, e aumentou o teto de uso do Cartão
BNDES para R$ 100 mil. Os representantes do mercado editorial
presentes à cerimônia aplaudiram o Prolivro -como foram batizadas as medidas-, mas não
sem fazer ressalvas.
A principal se refere às garantias
que precisam ser dadas para a obtenção de empréstimos. O
BNDES ainda não conseguiu
afrouxar suas exigências para as
editoras, que não podem, por
exemplo, usar estoques de livros
como garantias e precisam ter como aval bens 30% superiores ao
valor solicitado.
"Estamos sensíveis à questão
das garantias e estudando que
cauções poderemos aceitar. Direitos de publicação de livros talvez possam ser usados", disse o
diretor da área industrial do banco, Armando Mariante. Segundo
ele, deverá ser criado em parceria
com o Sebrae um "fundo de aval",
com o qual as editoras poderiam
garantir até 80% do empréstimo.
Os donos de livrarias também
reclamaram de só ganhar mais R$
50 mil no cartão de crédito do
BNDES. "Não adianta aumentar a
produção e não ter como escoá-la", queixou-se Marcus Gasparian, presidente da Associação Estadual de Livrarias do Rio.
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