São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2000


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TRECHO

As hastes das gramíneas pesavam de sementes sob uma luz que, asseguro-vos, nascia da luz eterna. Quis dizê-la e não pude, ingurgitada de palavras minha língua se confundia. Cantei um hino conhecido e foi pouco, disse obrigada, Deus e foi nada. Em meu auxílio meu estômago doeu um pouco pelo falso motivo de que sofrendo Deus me perdoaria.



Extraído de "Divinópolis", poema inédito de Adélia Prado


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