São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2005

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Diretor alemão assumiu lendário teatro em 1992

EM BUENOS AIRES

"O poder do teatro é nos advertir sobre a complacência com a qual vivemos", afirma Frank Castorf, que diz seguir uma receita de Marx: a de que a felicidade pede coisas simples. Nem tanto assim se depender de suas peças, em que são sofisticadas as intertextualidades.
Em "Endstation Amerika", por exemplo, há citações até à clássica cena do banheiro do filme "Psicose", de Alfred Hitchcock.
Três anos após a queda do Muro de Berlim (89), Castorf assumiu a direção artística do Volksbühne, o mais importante e polêmico teatro da Alemanha reunificada.
Em 90, veio ao Brasil com "Miss Sara Sompson", de Gotthold Ephraim Lessing (1729-81). Em 2002, voltou a Tennessee Williams, com "Forever Young", e dirigiu adaptação de "O Idiota", de Dostoiévski. (VS)


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