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Diretor alemão assumiu lendário teatro em 1992
EM BUENOS AIRES
"O poder do teatro é nos
advertir sobre a complacência com a qual vivemos",
afirma Frank Castorf, que
diz seguir uma receita de
Marx: a de que a felicidade
pede coisas simples. Nem
tanto assim se depender de
suas peças, em que são sofisticadas as intertextualidades.
Em "Endstation Amerika", por exemplo, há citações até à clássica cena do
banheiro do filme "Psicose",
de Alfred Hitchcock.
Três anos após a queda do
Muro de Berlim (89), Castorf
assumiu a direção artística
do Volksbühne, o mais importante e polêmico teatro
da Alemanha reunificada.
Em 90, veio ao Brasil com
"Miss Sara Sompson", de
Gotthold Ephraim Lessing
(1729-81). Em 2002, voltou a
Tennessee Williams, com
"Forever Young", e dirigiu
adaptação de "O Idiota", de
Dostoiévski.
(VS)
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