|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rumos Dança quer fazer diagnóstico
ESPECIAL PARA A FOLHA
Lançado em maio deste ano, o
Rumos Dança foi criado com o
propósito de elaborar um diagnóstico da situação do setor no
país. Entre maio e julho, foram
inscritas 398 obras provenientes
de 20 Estados, sendo que 261 delas
foram apresentadas -a diferença
se deveu à impossibilidade de os
candidatos exibirem suas obras.
A primeira seleção escolheu 45
obras (solos e duos) de 13 Estados,
que serão contempladas com a
gravação dos trabalhos em vídeo.
No final do processo, 15 intérpretes criadores dos trabalhos serão
escolhidos e participarão de uma
mostra em fevereiro de 2001.
Segundo os organizadores, a seleção se pautou pelo perfil artístico das obras, independentemente
dos temas adotados. O conjunto
revelou um campo de preocupação investigativa. Centrado em
quatro questões: a relação da dança com a tecnologia, a multidisciplinaridade, o hibridismo e a própria estrutura da composição coreográfica.
Literatura
O Rumos Literatura foi lançado
no ano passado por meio de conferências, oficinas e grupos de discussão.
Em sua primeira edição, abordou a crítica veiculada na imprensa, visando incentivar a formação
de jovens críticos, especialmente
em quatro áreas: literatura, jornalismo cultural, televisão e linguagens interagentes.
Neste ano, o foco deslocou-se
da formação do crítico para a formação do leitor. Um dos resultados do programa é a publicação
de dois livros, "Rumos da Crítica"
e "Outras Leituras" -ambos em
co-edição com a editora Senac de
São Paulo.
No próximo ano, o foco do programa será literatura e cinema. A
intenção, segundo os organizadores, é oferecer cinco cursos sobre
o tema.
Cada professor será convidado
a escrever um ensaio sobre o assunto de seu curso, que dará origem a um livro a ser distribuído
em bibliotecas universitárias do
país. Nessa área, ainda não há
previsão de um levantamento da
produção nacional.
Segundo Ricardo Ribenboim,
diretor do Itaú Cultural, nestes
três anos de implantação do Rumos, o programa vem mobilizando cerca de 6.000 pessoas, entre
artistas, produtores, técnicos, curadores, pesquisadores e outros
agentes culturais. Cada uma das
áreas consome, de acordo com os
dados da instituição, de R$ 500
mil a R$ 700 mil por ano.
Texto Anterior: Segmento Novas Mídias recebeu 262 inscrições Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice
|