São Paulo, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2002
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MARC JACOBS AINDA REINA NA CIDADE Marc Jacobs, o rei do cool, mais influente estilista americano em atividade hoje, avança e continua com marcantes imagens, mesmo mais sóbrio. O look feminino e jovem dos anos 60 e 70 que ele lançou no verão e fez explodir em todo o mundo, ganhou foco eduardiano, visto principalmente nos casacos, que ganham perfume militarista, nas saias de veludo e em vestidos transparentes em marrom escuro. Os tons são mais baixos, invernais, levantados somente por paetês dourados usados de modo discreto, sempre na sobreposição -que aqui ganha approach grunge e é o ponto principal, em diferentes materiais e texturas. Jacobs sabe do que está falando: afinal, foi dele o primeiro flerte da moda com o grunge, no início dos 90, que lhe rendeu até mesmo a demissão da grife em que trabalhava, a caretérrima Perry Ellis. Na segunda linha supersupercool, a Marc, ele faz um streetwear muito bacana a preços acessíveis. Este sim parece mais a continuação de seu trabalho nas duas coleções, na estação anterior. Favorita entre fashionistas e entre informadas adolescentes nova-iorquinas, a marca é a prova de que é possível um streetwear feminino e descolado (você tem uma marca jovem? preste atenção). O trabalho de styling também faz força nas écharpes, de comprimentos variados; casaquinhos esportivos e até ponchos aparecem, coloridos, superfolk e brecholento: Vila Madalena encontra Marimekko. Texto Anterior: Balenciaga renova suas linhas Próximo Texto: Carl Cox, então Índice |
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