DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo não tem, para este ano, a previsão do valor a ser investido na cultura e nos esportes com base nos patrocínios estatais.
"Como grande parte dos projetos obtém recursos com as leis Rouanet e do Audiovisual, os valores destinados para o patrocínio dependem do lucro das empresas", disse o embaixador Sergio Abreu e Lima Florêncio.
Apesar disso, a prioridade será para setores como o do cinema. "Queremos incentivar o maior número de projetos, mas estamos estimulando longas que tenham orçamento de até R$ 1 milhão, para ampliar o acesso especialmente de produtores independentes."
Segundo o coordenador do comitê gestor, investimentos na produção fazem com que toda uma cadeia produtiva associada ao cinema seja movimentada.
Outra prioridade será dada à formação de bibliotecas de acesso público em municípios que ainda não dispõem de uma delas. "A meta é chegarmos ao final de 2003 com somente 10% dos municípios sem uma biblioteca", disse o embaixador.
A recuperação do patrimônio artístico e cultural são projetos mais caros porque requerem mão-de-obra especializada.
O projeto Monumenta, em conjunto com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), quer recuperar áreas em Ouro Preto (MG), Rio, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Recife e outros 20 pequenos municípios.
Um terço dos quase R$ 200 milhões previstos para investimentos no Monumenta deverá vir de empresas -o que inclui também as estatais. (WF)


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