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Pai também brinca com realidade e ficção
da Reportagem Local
Ex-preso político, o cineasta
Mohsen Makhmalbaf é, ao lado de
Abbas Kiarostami, a linha de frente do cinema iraniano. Em seus filmes, assim como em "A Maçã",
de sua filha, ele constrói num mesmo plano documentário e ficção.
Exemplo primoroso é "Salve o
Cinema" (1994), em que a trama
se restringe a um teste feito pelo
diretor para selecionar atores.
Nascido em 1957, em Teerã,
Mohsen -novamente como sua
filha- abandonou a escola aos 15.
Ela, para fazer cinema; ele, para
ajudar nas despesas da casa.
Aos 17, foi condenado a quatro
anos de prisão, após ter tentado
esfaquear um policial. A história
seria contada pelo próprio Mohsen em 1996, em "Um Instante de
Inocência". Cineasta popular no
Irã -onde "Salve o Cinema" foi
visto por mais de 1 milhão de pessoas- , já realizou 15 longas.
(ES)
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