São Paulo, quarta, 15 de julho de 1998

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Pai também brinca com realidade e ficção

da Reportagem Local

Ex-preso político, o cineasta Mohsen Makhmalbaf é, ao lado de Abbas Kiarostami, a linha de frente do cinema iraniano. Em seus filmes, assim como em "A Maçã", de sua filha, ele constrói num mesmo plano documentário e ficção.
Exemplo primoroso é "Salve o Cinema" (1994), em que a trama se restringe a um teste feito pelo diretor para selecionar atores.
Nascido em 1957, em Teerã, Mohsen -novamente como sua filha- abandonou a escola aos 15. Ela, para fazer cinema; ele, para ajudar nas despesas da casa.
Aos 17, foi condenado a quatro anos de prisão, após ter tentado esfaquear um policial. A história seria contada pelo próprio Mohsen em 1996, em "Um Instante de Inocência". Cineasta popular no Irã -onde "Salve o Cinema" foi visto por mais de 1 milhão de pessoas- , já realizou 15 longas. (ES)



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