COLUNISTA DA FOLHA

Segunda-feira à noite: a cidade ainda desperta para a semana. Muitos restaurantes sequer abrem; os que mais efervescem ficam nos Jardins, Itaim. Mas, num lugar fora desse circuito, no Brooklin Novo, o Vicolo Nostro é uma festa só. Às 22h, há mesas informais com amigos de meia-idade, alguns casais, executivos ainda fardados, mas de gravatas frouxas.
Pois é essa a mescla que fez o sucesso do Vicolo Nostro. A comida italiana bem cuidada, apresentada em pratos grandes e arrumados, tudo concebido pela chef Silvana Borella Piran (que antes de abrir o restaurante, há quatro anos, já tinha o bufê Segredo do Sabor).
E boa parte da magia vem do seu ambiente encantador. Ele recria um "vicolo" (beco) italiano, mimetizado dentro de uma antiga fábrica de pão. Objetos, vasos, detalhes da decoração, paredes rústicas, telhado alto compõem uma cenografia interessante e até romântica.
Há poucos dias foram introduzidos 12 novos pratos (como sopa de camarões com vongole, lula e polvo; ossobuco com polenta e espinafre gratinado; nhoque de mandioquinha ao molho de ossobuco, tomate e vinho). Lembro que a polenta mole já foi mais cremosa (parece que agora resseca ao aquecerem os pratos), preste atenção... se é que a magia do lugar não te impedirá de ver os detalhes da comida. (JM)

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