São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 2005
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SAIDEIRAS EXTINTOR ELEKTRO Um dos shows mais animados do primeiro dia do festival foi o do coletivo paulista Jumbo Elektro. A banda, que lançou no ano passado o disco "Freak to Meet You -°The Very Best of Jumbo Elektro (The Ultimate Compilation)", faz rock divertido, debochado -mas não "engraçadinho". O grupo fez uma apresentação teatral, com vários de seus sete integrantes fantasiados. Até um extintor de incêndio foi utilizado para realçar a performance. PIT-STOP NO BAR Diferentemente do Jumbo Elektro, o show do Apside, grupo californiano de San Francisco, mas que tem um baixista brasileiro, foi de uma chatice só. É rock muito anos 90, muito calcado em guitarra, em vocais etéreos. É verdade que foram prejudicados pela acústica do galpão, mas deu a impressão de que o grupo era um peixe fora d'água ali. Não à toa os bares ficarem cheios durante a apresentação do grupo. TRÂNSITO LENTO O Campari Rock talvez tenha sido o primeiro grande festival de música em São Paulo em que os banheiros masculinos tinham fila, e os femininos, não. Namoradas aguardavam os namorados, cena inédita, mas nada muito demorado: esperava-se, no máximo, cinco minutos. No início, as cabines (banheiros químicos) agüentaram, mas, mais para o final da noite, algumas pareciam saídas de uma rave: sujas e às escuras em determinados momentos. DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ A grande surpresa da primeira noite do evento foi a dupla Berg Sans Nipple. Enquanto o norte-americano Shane Aspegren dá o andamento das canções -quase todas instrumentais- na bateria, o francês Lori Sean Berg desencadeia barulhos e efeitos com a ajuda de dois teclados e outros aparelhos. É música experimental, viajante, mas, em alguns momentos do show, teve até quem ensaiasse passinhos de dança. Texto Anterior: "Lennon", o musical, estréia em NY com críticas à viúva Yoko Ono Próximo Texto: Desenho: Canal foge do estereótipo "Pokémon" Índice |
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