|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FREE JAZZ ELETRÔNICO
DJ Darren Emerson, do
Underworld, pilota
megarave
LUCIANO VIANNA
especial para a Folha, em Dublin
Considerado um dos melhores
DJs de tecno da Inglaterra, Darren
Emerson é uma das atrações
-junto com Crystal Method e
Orbital- da noite dedicada à
música eletrônica no Free Jazz.
Em sua segunda visita ao Brasil
(a primeira foi no começo da década, quando esteve tocando quase incógnito em São Paulo), o DJ
pretende mostrar um som cheio
de balanço e bem funkeado.
A maior credencial do DJ, no
entanto, é ser um dos responsáveis pela programação sonora do
Underworld. No festival Homelands, realizado no fim de setembro em Dublin, além de tocar com
o Underworld, Darren Emerson
se apresentou como DJ.
Pouco antes de encarar o palco,
Emerson falou com a Folha sobre
suas expectativas em relação ao
Free Jazz, em que fará duas grandes raves. Emerson se apresentará
no meio da platéia em uma estrutura metálica vazada, com três canhões de luz e mesa com refletores móveis, que ele comandará.
Folha - Como você divide o
tempo entre a carreira de DJ e o
trabalho com o Underworld?
Darren Emerson - É difícil fazer
duas coisas ao mesmo tempo. Tenho sempre que achar um meio
termo para poder fazer os dois
trabalhos bem feitos. Parei um
pouco minha carreira de DJ porque estávamos direto em turnê
com o Underworld, mas agora
como temos um maior intervalo
entre os shows, posso me dedicar
novamente. Não quero parar de
tocar em clubes.
Folha - O que você se lembra
da sua última visita ao Brasil?
Emerson - Quando estive em
São Paulo, a música eletrônica
ainda era underground. Soube
que agora o tecno está mais popular. Vai ser bom voltar a São Paulo, mas eu realmente estou muito
entusiasmado de tocar no Rio.
Folha - O que se pode esperar
do seu set no Free Jazz?
Emerson - Geralmente começo
tocando house e vou movendo
para um funky tecno. Músicas
com groove, nada pesado.
Folha - A noite vai ser balanceada, com a batida do Crystal
Method e o tecno do Orbital...
Emerson - O Crystal Method
também vai tocar? Os organizadores chegaram a entrar em contato com o Underworld, mas os
outros membros do grupo não
poderiam ir. Está na hora do Underworld visitar o Brasil, talvez no
próximo ano a gente consiga.
Texto Anterior: Free Jazz Pop: Cake quer provar que não é banda de um CD só canções de seus três CDs Próximo Texto: Artes Plásticas: Obra suscita "decifra-me ou devoro-te" Índice
|