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São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

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Projeto inclui artes plásticas, música e cinema

DA REPORTAGEM LOCAL

Das cerca de 300 obras do Museu Etnológico de Berlim à pequena mostra de teatro contemporâneo, passando pelo cinema, pela música, pela literatura, pelas artes plásticas e pelo vasto mundo das idéias, o megaevento Arte da África quer cravar o título de maior painel cultural daquele continente já realizado no Brasil.
O CCBB-RJ investiu US$ 900 mil (cerca de R$ 2,7 milhões) no projeto que teve abertura ontem para o público e segue até janeiro (leia destaques acima).
As peças do Museu Etnológico de Berlim são exibidas pela primeira vez no país. Representam 31 nações e compreendem o período dos séculos 15 ao 20.
O segmento musical traz shows de artistas como Sally Nyolo (do Camarões), Teófilo Chantre (Cabo Verde), El Hadj N'Diaye (Senegal) e o brasileiro Chico César.
No cinema, haverá debates com cineastas e um ciclo com filmes dos últimos 30 anos. Destaque para o senegalês Djibril Diop Mambety, ícone da produção local.
Participam de palestras ou de rodas de leitura convidados como Peter Junge, curador da exposição, Kabengele Munanga, vice-diretor do Centro de Estudos Africanos da USP, e os escritores Nuruddin Farah (Somália) e o angolano Artur Costa Maurício Pestana dos Santos, o Pepetela.
Intelectuais e especialistas brasileiros e internacionais participam do seminário "Refletindo a África" (de 11 a 14/11), que abordará a geopolítica e a economia do continente, sua situação atual e os laços entre o Brasil e a África.

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