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Projeto inclui artes plásticas, música e cinema
DA REPORTAGEM LOCAL
Das cerca de 300 obras do Museu Etnológico de Berlim à pequena mostra de teatro contemporâneo, passando pelo cinema, pela
música, pela literatura, pelas artes
plásticas e pelo vasto mundo das
idéias, o megaevento Arte da África quer cravar o título de maior
painel cultural daquele continente já realizado no Brasil.
O CCBB-RJ investiu US$ 900
mil (cerca de R$ 2,7 milhões) no
projeto que teve abertura ontem
para o público e segue até janeiro
(leia destaques acima).
As peças do Museu Etnológico
de Berlim são exibidas pela primeira vez no país. Representam
31 nações e compreendem o período dos séculos 15 ao 20.
O segmento musical traz shows
de artistas como Sally Nyolo (do
Camarões), Teófilo Chantre (Cabo Verde), El Hadj N'Diaye (Senegal) e o brasileiro Chico César.
No cinema, haverá debates com
cineastas e um ciclo com filmes
dos últimos 30 anos. Destaque para o senegalês Djibril Diop Mambety, ícone da produção local.
Participam de palestras ou de
rodas de leitura convidados como
Peter Junge, curador da exposição, Kabengele Munanga, vice-diretor do Centro de Estudos Africanos da USP, e os escritores Nuruddin Farah (Somália) e o angolano Artur Costa Maurício Pestana dos Santos, o Pepetela.
Intelectuais e especialistas brasileiros e internacionais participam do seminário "Refletindo a
África" (de 11 a 14/11), que abordará a geopolítica e a economia
do continente, sua situação atual e
os laços entre o Brasil e a África.
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