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São Paulo, terça, 15 de dezembro de 1998
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice OUTROS LANÇAMENTOS "Musique Non Stop" Fundamental e visionário, o Kraftwerk ganha disco-tributo à altura que vem do outro lado do mundo, "Musique Non Stop - A Tribute to Kraftwerk" (Toshiba/EMI, japonês). Clássicos, como "Autobhan", "Computer Love" e "Pocket Calculator" -esta em japonês, "Dentaku"-, são revirados ao avesso. Takkyu Ishino, líder do Denki Groove, faz de "It's More Fun to Compute" um tecno-funk pesado, e Hajime Fukuma leva a faixa-título às últimas. (MN) "Bem-Vindo a Sarajevo" Uma das mais belas trilhas sonoras do ano sai sem nenhuma divulgação da gravadora EMI. Poucos filmes tiveram músicas enxertadas de forma tão sarcástica como em "Bem-Vindo a Sarajevo". "The Way Young Lovers Do", de Van Morrison; "I Wanna Be Adored", a melhor dos Stone Roses; "End Titles", feita para o filme pelo bestial Massive Attack, co-produtor do disco. Mais Blur, Happy Mondays e House of Love. Sarajevo é sangue e pop. (MN) Paulinho Boca de Cantor O selo independente Baratos Afins volta -oba!- à atividade de reeditar obras que andavam relegadas ao esquecimento (como fez, nos 80, com a discografia dos Mutantes). É a vez de "Valeu" (81), de Paulinho Boca de Cantor, ex-integrante dos Novos Baianos. Este é prova a mais do talento pouco reconhecido do cantor, que interpreta Tom Zé ("A Boca da Cabeça"), canta com Baby Consuelo ("Estrela Manhã") e reinventa o rock baiano ("Rock Mary"). (PAS) Lenine e Lula Queiroga Trabalho documental cumpre também o selo MP,B, que relança a estréia em disco do pernambucano Lenine, "Baque Solto", dividido com Lula Queiroga. Juntando este aos outros dois trabalhos em disco de Lenine, vê-se que até o momento não se pode dizer que o artista tenha um estilo definido. "Baque Solto" é rock'n'roll com pouca firmeza, nada que lembre nem de longe a inspirada afrociberdelia de Lenine hoje em dia. (PAS) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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