São Paulo, Sábado, 16 de Janeiro de 1999 |
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REPERCUSSÃO Sábato Magaldi, 71, crítico teatral - "O grande achado de Grotowski foi ter criado a teoria do teatro pobre, contra o que ele considerava a ilusão de um teatro sintético, rico, total. Valorizou a presença física do ator diante do público. Pode se fazer teatro sem cenários, figurinos, música, até texto. Só não há teatro sem ator e ao menos um espectador." Fauzi Arap, diretor teatral - "Era uma referência distante para mim. A postura dele, seu engajamento coma profundidade que o teatro pode propiciar sempre me seduziram demais. No Brasil, as condições de trabalho são precárias, então ele simbolizou para nós um mito, uma utopia." Beth Lopes, diretora teatral - "Foi muito significativo para o teatro a partir dos anos 60. Ele renovou principalmente em relação ao espaço teatral, o lugar do teatro, redimensionou a relação palco-platéia." José Possi Neto, diretor teatral - "Devo 80% de minha formação ao destrinchar seus exercícios. Recuperou uma função quase religiosa e um poder de transformação social do teatro." Renato Borghi, ator - "Foi um grande pensador do teatro. Seu teatro visava a santidade. Lançava o mito católico e, ao mesmo tempo, o trazia para o chão." Texto Anterior: Grotowski Próximo Texto: A última peça Índice |
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