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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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FILMES

Punks
Record, 14h.
 
(P.U.N.K.S.). EUA, 97, 98 min. Direção: Sean McNamara. Com Tim Redwine, Randy Quaid. Adolescente e amigos roubam sofisticado equipamento criado por seu pai, a que o dono da firma em que ele (o pai) trabalha quer dar destinações bastante estranhas. Comédia, embora talvez não pareça.

Tubarão
Globo, 15h25.
    
(Jaws). EUA, 75, 124 min. Direção: Steven Spielberg. Com Roy Scheider, Robert Shaw. Um tubarão invade uma praia com tudo a que tem direito, em pleno verão. Três homens, o xerife, um jovem oceanógrafo e um velho marinheiro tentarão capturar o monstro. Quase nada acontece, mas ninguém desgruda da tela. É o melhor Spielberg até hoje.

A Casa Inteligente
SBT, 15h45.
 
(Smart House). EUA, 99, 90 min. Direção: LeVar Burton. Com Katey Sagal, Ryan Merriman. Família ganha concurso e, com ele, o direito de viver em Pat, a casa inteligente. Um desarranjo a deixará fora de controle. Barbas de molho.

Por um Momento
Bandeirantes, 22h15.
  
(For the Moment). Canadá, 94, 120 min. Direção: Aaron Kim Johnston. Com Russell Crowe, Christiane Hirt. Piloto australiano em treinamento, durante a Segunda Guerra, apaixona-se por mulher casada cujo marido está no fronte. Drama romântico às antigas.

Intercine
Globo, 1h45.

Os candidatos à exibição na quarta são o drama "Uma Mulher de Coragem" (94, de Robert Carner, com Patty Duke, James Farentino) e a comédia "A Mais Louca Aventura de Beau Geste" (77, de Marty Feldman, com Marty Feldman, Ann-Margret).

Cidadão X
Globo, 3h20.
  
(Citizen X). EUA, 95, 103 min. Direção: Chris Gerolmo. Com Stephen Rea, Donald Sutherland. Na antiga União Soviética, o policial Rea passa anos e anos em busca de um serial killer, apesar da oposição de seus superiores, a começar por Sutherland, para quem, na velha União Soviética, esse tipo de coisa não existe. Para ver e esquecer, filme para TV a cabo em que os atores se destacam. (IA)

Insignificância do invisível

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não há melhor personagem para o cinema do que um homem como o de "Memórias de um Homem Invisível" (TNT, 14h30).
Numa arte onde tudo é visível e onde tudo é questão de visibilidade, esse homem subverte o esquema: instaura o impossível, faz nossos olhos vagarem pela tela em busca do que não está lá.
Essa circunstância, a invisibilidade, era trágica no filme de 1933, de James Whale. Depois, o tema foi retomado à saciedade. Em seu filme de 1992, John Carpenter também bate na tecla da comédia, com Chevy Chase tirando o melhor proveito do que poderia ser visto como desgraça.
Questão, talvez, de não levar muito a sério essa história. Ou de lembrar que o que torna esse homem invisível é, antes de tudo, sua insignificância.


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