São Paulo, sexta-feira, 16 de abril de 2010

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Adolescentes participaram da construção da produção

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando aceitaram o convite para fazer "As Melhores Coisas do Mundo", Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, roteirista do filme, sabiam que teriam de descobrir os códigos de um mundo que, normalmente, é interdito aos adultos. Dispuseram-se, então, a enfrentar o riso e a cara de "Aí, vocês não entendem nada" de dezenas de adolescentes.
"As Melhores Coisas..." foi exposto ao público que pretende atingir em todas as suas fases. Roteiro, cartaz, título, trilha sonora, tudo passou pelo crivo de alunos de escolas paulistanas. A referência imediata de todos, segundo Bodanzky, era "Malhação". "Eles falavam, dando risada, que veem "Malhação", mas que acham meio ridículo." Repetiam, também, que não se enxergavam nem no besteirol estilo "American Pie", nem em filmes de "junkies", como "Aos 13". "Eles insistiam que não são assim. E eu acho que, em alguns anos, quem quiser saber como eram os adolescentes em 2010, vai poder vê-los no filme." (ANA PAULA SOUSA)


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