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São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2003

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Dinamarqueses produzem guaraná

DO ENVIADO A VENEZA

Um grupo de artistas dinamarqueses, Superflex, participa da Bienal de Veneza, na seção "Utopia", produzindo e distribuindo, quem diria, guaraná.
Pois é, para Bjornstjene Christianseen, um dos membros do grupo, a ação "é uma forma de crítica à criação de monopólios". O grupo esteve na Amazônia e iniciou uma parceria junto com uma cooperativa de produtores de guaraná.
O guaraná vendido a 2 em Veneza, onde um refrigerante custa 5, parodia a logomarca do guaraná Antarctica, com as mesmas cores, mas escrevendo o nome do produto como a logomarca da Coca-Cola.
O grupo quer comercializar o produto no Brasil e divulga o projeto pelo site www.guaranapower.org.
O Superflex tem uma plataforma de questionamento político, característica de todos os que participam da "Utopia", com curadoria de Molly Nesbit, Hans Ulrich Obrist e Rirkrit Tiravanija. (FCY)


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