da Reportagem Local

A mostra de Arthur Omar em Nova York é apenas o início de uma produção intensa que o ocupará nos próximos 12 meses.
Ainda em outubro, Omar participará da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, para a qual criará um painel fotográfico em que vai propor uma visão contemporânea para o painel "Guernica", de Pablo Picasso.
Em novembro, Omar participa do projeto "A Imagem do Som de Chico Buarque", em que artistas plásticos, fotógrafos, cineastas e designers gráficos foram convidados para criar trabalhos a partir das canções do compositor.
Participam ainda do projeto nomes como Adriana Varejão, Leda Catunda, Cristiano Mascaro, Tunga, Gringo Cardia, Eliane Stephan, Arnaldo Antunes e Rochelle Costi.
Omar ficou com a canção "Cálice", para a qual criou uma obra a partir de um auto-retrato transformado em que aparece gritando. A mostra acontecerá no Paço Imperial, no Rio.
No mesmo mês, Omar será ainda o responsável pela concepção visual da festa Chemical Night, em Curitiba, que será em torno de sua obra. "A festa também pode ser uma obra, pois atua em zonas fronteiriças de linguagens", disse.
Ainda este ano, está prevista uma nova edição -ampliada- do livro "O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia", sobre o processo de produção de sua série de fotografias "Antropologia da Face Gloriosa". Depois vem "Um Olho para Reinar", com imagens criadas a partir de vídeo.
Os dois volumes pela Cosac & Naify Edições, que já publicou o livro "Antropologia da Face Gloriosa", sobre a obra do artista.
Arthur Omar também mantém tratativas com a RioFilme para lançar, no ano 2000, um pacote de vídeos com toda a sua produção audiovisual, a partir da programação fechada com o MoMA.
O ano 2000 colocará ainda Omar em um terreno ainda não pisado por ele: o da produção lírica. Omar dirigirá uma ópera, mas sobre isso ele não revela detalhes.
Mais informações sobre a produção de Arthur Omar podem ser obtidas no site do artista na Internet: www.arthuromar.com. (CELSO FIORAVANTE)

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